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domingo, 23 de fevereiro de 2014

Dia de domingo

Hoje me lembrei de quando era pequeno. As coisas tinham mais magia, maior encanto. Uma das situações que frequentemente me lembro é ter que vestir roupa boa no domingo. Quando comprávamos alguma roupa nova na Sears, loja que ficava em São Paulo, esperávamos até o domingo para poder vesti-la. Tudo tinha um clima diferente. Durante a semana tomávamos suco de capilé, uma espécie de xarope de groselha. Em que pese meus pais terem restaurante, refrigerante só era permitido no domingo mesmo. Além da tradicional Coca Cola e do Guaraná Champagne Antártica tínhamos a Crusch, antecessora da Fanta, ou a Mirinda. Quem fosse para São Paulo poderia tomar a Grapete, um refrigerante que lembra muito a Fanta uva.
E assim era a vida nos distantes dias da década de sessenta, com muito mais rigor, com muito mais mistérios, mas com muito mais romantismo.

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