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sexta-feira, 21 de março de 2014

Paixão primeira, paixão eterna

Ontem a noite fui ao encontro da paixão primeira. Fui ver o meu Atlético jogar pela libertadores. Como sabem o time esta com estádio em reformas para a copa do mundo e joga em outros estádios alugados.
Ontem foi na vila Capanema, estádio do Paraná Club (assim sem o “e” mesmo). Chegando àquela praça fui invadido por uma agradável recordação. A da primeira vez que entrei num campo de futebol e quando conheci meu time do coração acontecera ali.
Lembro, era uma tarde de domingo, meu pai havia recém falecido, e fomos almoçar na casa de uns patrícios italianos, imigrantes contemporâneos de nossa família.
Uma das famílias era do Sr.Palmerini que sobreviviam fabricando sapatos. Seu filho Eraldo Palmerini iniciava sua carreira de árbitro de futebol. Sei lá, movidos pela comoção daquele pequeno menino, gordinho, que acabará de perder seu pai resolveram me levar junto para assistir a partida que o Eraldo iria apitar. Estava escalado para o jogo entre Ferroviário e Atlético Paranaense. E assim fui junto.

Lembro que acabamos ficando nas sociais do estádio. No horário combinado entraram em campo as duas equipes. O Ferroviário e o Furacão. Foi amor a primeira vista. Não entendia como uma torcida em menor número era capaz de calar uma torcida em vantagem. Eram os atleticanos comemorando sua vitória sobre o adversário. Apaixonei. Havia assistido minha primeira partida de futebol. Nascia uma paixão, um amor que persistirá até o fim de meus dias. Não à toa sempre digo: “Atlético paixão primeira, paixão eterna”. 

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