O Facebook é a terra do faz de conta. Lá todos são bons, preocupados
com o planeta, protetores de animais, politicamente corretos e outras posturas
que nos tornam bons, bonitos e corretos.
Quer saber?
É de encher o saco. Terra de hipócritas.
Outro dia fiz uma alusão a um casal de gordinhos que se
sentara próximo a mim num estádio de futebol. Pronto! Foi o bastante para
receber censura tachando-me de discriminador, preconceituoso e outros
adjetivos. Detalhe quem mais me censurou eram representantes de grupos
altamente discriminatórios.
Tenho amigos que são da nova categoria denominada “protetores
de animais”, representada por pessoas que fazem de tudo por um cãozinho abandonado
e pouco ou talvez nada por um ser humano carente. Dentre estes encontramos aqueles
que ficam compartilhando anúncios de animais perdidos ou maltratados. Ontem me
dei o trabalho de ler um destes anúncios. Era a respeito de um cão abandonado
em estado lamentável na cidade de Vitória no Espírito Santo, distante pelo
menos mil e quinhentos quilômetros de Curitiba. Quase que peguei meu carro e fui
lá prestar meu apoio.
Quer dizer; as pessoas recebem e repassam mensagens sem ao
menos saber o que estão passando pela simples razão que o post tem a foto de um
animal com olhar triste e carente e isto é legal. Ser reconhecido como um ser
superior.
Hoje li um post de um cidadão que foi até uma pessoa que
pedia três mil reais por um cão de raça que segundo ele estaria sendo usado
apenas como parideira. Segundo o que postou ele foi lá e pagou os três mil
reais e em seguida teve a coragem de
postar número de conta bancária para receber doações afim de ressarci-lo.
É ou não é o máximo da cara de pau?
Quem tem três mil reais livres para um gasto como este não
deveria pedir em público doações. Acho tudo muito estranho.
Na real Facebook é muito estranho. Na essência não deixa ser
como aquele site de relacionamentos em que você procura namorada.
Tente encontrar alguém que lá se apresenta e fale de seus
defeitos?
Se encontrar case-se com ela. Pessoa mais sincera não há na
terra.