Completando mais um ano de vida, me lembrei de uma estória bem interessante que conta um pouco de mim.
Os mais próximos sabem que não sou uma pessoa com muita sorte em jogos de azar. Não costumo jogar, logo minhas chances de ganhar são bem mais remotas. Rifas então, nem pensar. Mas; uma vez trabalhando na cidade de União da Vitória, bem na época de uma crise que foi batizada de “crise da vaca louca”, corria uma rifa no hospital que atendíamos de um boi em pé. Ou seja, a rifa era de um boi vivo.
Para colaborar com a instituição que era nossa cliente comprei um número. Respondam; sendo um boi em pé o prêmio, a mais de duzentos quilômetros de casa, quem foi o ganhador da rifa?
Pois é! Fui eu.
Que azar o meu?
Que nada! Acertei com o organizador da rifa, encaminhei o animal para um açougue que faria o abate com o qual negociei metade da carne como forma de pagamento pelo assassinato do boizinho.
Passei num comércio na cidade comprei várias bacias para transportar no fusca da empresa um traseiro de boi, a parte que me cabia, mais ou menos setenta quilos de carne em vários cortes.
E assim trouxe para casa meu prêmio de rifa. O freezer de casa não foi suficiente para guardar as peças da carne. Então, ocupei uma parte do freezer na casa de minha irmã.
Tendo tido todo este trabalho devido a minha “sorte” em rifas e sorteios descobri mais uma coisa. Na vida, quanto mais você tiver, mais você gastará. Não é de ver que a carne toda que deveria ser consumida em três meses pela família foi consumida em um mês! Mas isso é tema pra outra postagem...
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