Traduzindo:
"Algumas pessoas são como os camarões. Sem bolas, sem espinha dorsal e com a cabeça cheia de merda!"
Conhece alguém assim?
Eu conheço...
Este é um espaço de expor idéias, desenvolver projetos, discutir, relembrar, entreter-se, rir, chorar, pensar. Aqui você encontrará de assuntos sérios aos mais banais, tratados com bom humor e simplicidade sob a minha ótica, o que necessariamente não quer dizer que sejam verdades absolutas. Divirtam-se.
Quem me conhece sabe que sou um aficionado pelo assunto Segunda Guerra Mundial.
Já perdi as contas de quantos filmes já assisti, quantos livros já li, quantos podcasts escutei falando sobre o assunto.
Hoje pela manhã enquanto tomava banho escutava um relato postado no podcast Projeto Humanos sobre uma senhora que viveu o holocausto. Como tantas outras histórias esta também é muito triste. Envolve dor, separação, privação, necessidades básicas, enfim tudo que sabemos.
Me peguei refletindo sobre o assunto. Tudo bem que era metade do século passado, outros tempos, outros pensares. Mas, o que justifica na mente dos executores querer exterminar uma raça inteira?
Seria impossível. No entanto eles acreditavam que sim. Para mim só há uma justificativa: Um insano com poder de convencimento enorme manipulando um povo determinado e obediente.
Deu no que deu.
No meu trabalho atendo muitos casais de jovens que estão em busca de uma residência para quando vierem a se casar. Confesso que é a venda mais complexa que faço. Em regra, primeiro vem o casal, depois eles retornam com as respectivas mães. Por ultimo retornam com o pai que pagará o investimento, só a partir de então existe o negócio propriamente dito.
Imaginem; agradar dois compradores já é difícil, seis então é bem complexo, tudo porque os gostos das pessoas diferem demais. O que é bom para um necessariamente não é bom para o outro. Uma sogra vê uma janela aonde não existe, a outra elimina uma parede da sala. E segue o rosário.
Aprendi uma técnica que tem funcionado bem. Aplico nessas situações. Logo no primeiro contato, quando estão só os futuros moradores do imóvel deixo bem claro que o que eles estão vendo tem que agradar a eles, afinal quem passará anos naquele local serão os dois.
Jogo no colo deles o dever de defender junto aos parentes a opção de terem escolhido aquele local. Tem dado certo.
Como estamos expostos nos dias atuais. Resolvi bisbilhotar sobre o individuo que proferiu ofensas racistas no jogo de futebol no sábado aqui em Curitiba.
Apesar da polícia atender um pedido de seu advogado e não divulgar seu nome e demais detalhes, parti para uma pesquisa pessoal em redes sociais e na internet.
A partir de uma foto e algumas comparações de dados obtive muitas informações do infrator.
Filho de classe média alta, completou dezoito anos dia 12 de janeiro, passou no vestibular de engenharia da produção na mesma universidade aonde sua mãe trabalha como professora. Estudou no colégio marista e é sócio do mesmo clube que frequento.
Só falta encontrar pessoalmente com a figura.
Viram como é fácil?
Pensem bem antes de fazer a próxima besteira.
Analisando em partes o ditado popular: “Aqui se faz, aqui se paga”, enunciado da lei do retorno.
“Aqui se faz”. Eu já fiz, você já fez, todos já fizeram alguma coisa que deveriam ou não fazer. Por varias razões, mas não vem ao caso.
O que importa é a segunda parte do pensamento: “Aqui se paga”.
Eu vou pagar, você pagará, todos pagarão.
Eu pago o resultado de minhas atitudes, não fujo à regra da natureza, mas confesso queria poder ver como certas pessoas pagarão os seus. Vai faltar tempo de vida pra saldar a dívida.
Tenho um jeito só meu de me portar diante de pessoas toxicas. Me afasto. Muitas vezes minha esposa que tem o jeito dela me cobra determinados posicionamentos. Quando isso ocorre, respondo:
“Quando você escolhe a paz, ela vem com muitas despedidas”.
Aprendi a viver sozinho. Não confunda sozinho com solidão. O que alguns denominam de solidão eu entendo como sendo na companhia da pessoa mais importante do mundo.
Eu e eu.
Me dou bem comigo mesmo. Creio que isso é a grande jogada para encontrar a felicidade, pois se conhecendo bem você se prepara para conhecer e aceitar o outro.
Hoje estou cercado apenas dos que me fazem bem.
As vezes na maledicência soltamos a frase: “O diabo que te carregue”.
Analisando bem a situação, dependendo de quem se trata, convenhamos é apenas uma constatação de dois amigos que irão se encontrar e se dão muito bem juntos. O diabo e a pessoa.
E dependendo pode ser um castigo... pro diabo.
Tadinho do capiroto.
Esta semana mandei uns três. Desculpa aí maligno.
Na saída da loja de materiais de construção sou abordado por uma pessoa de aparência que não era estranha. Começamos a conversar e ele dando sinais de que me conhecia mesmo, perguntou de minha mãe. Disse-lhe que faleceu a mais de dez anos. Lamentou o fato de não ter ido comer a feijoada que ela fazia.
Perguntou da minha esposa. Respondi perguntando de qual ele se referia. Provavelmente era a ex. Falou da esposa dele, a quem não tenho noção de quem seja. Falamos sobre motocicletas e minhas viagens. O cara sabia mesmo sobre mim.
Nos despedimos. Entrei no carro; ele deu as costas e seguiu seus afazeres.
Quem era? Não faço a mínima ideia, mas que ele sabia sobre mim, sabia.
Tenho uma saúde muito boa se considerar meus sessenta e cinco anos. A pedido da esposa fui fazer uma consulta preventiva para ver como está a máquina por dentro.
O doutor, como de praxe, me pediu aqueles exames que todos conhecemos. Sangue, xixi, número dois, etc... etc... etc...
Feito a coleta, peguei os resultados pela internet é óbvio, e retornei para a análise clínica.
Olhou isso, olhou aquilo e começou ponderar.
Você tem isso, você tem aquilo, você pode ter aquilo mais e desfilou o rosário.
Interrompi a conversa e soltei: “Doutor! Tenho 65 anos. Faço academia quatro, cinco vezes por semana. Não tenho vícios, como apenas trezentos gramas em cada refeição. Entrei aqui gozando da mais perfeita saúde. Me sentindo muito bem. O senhor está me deixando doente.”
Depois me peguei a pensar na função de um médico. Será que eles existem para nos curar? Ou será que eles existem para dizer que estamos doentes?
E você que ficou apreensivo com minha saúde ao ler este post. Fique tranquilo, no frigir dos ovos, estou muito bem. Obrigado!
A obra de Marcel Proust, Em Busca do Tempo Perdido, foi escrita em sete volumes e é considerada uma das maiores obras literárias já escritas.
Se quiser ler, vou lhe adiantando, é um cacete. Mas, como sou bonzinho vou lhe dar a síntese do livro em apenas uma frase:
“A emoção da viagem não está na chegada. Está na viagem.”
Simples assim. Enquanto, talvez, você esteja preocupado com a alegria da chegada, deveria se preocupar com o que passa no caminho. E que talvez seja muito mais gratificante do que simplesmente chegar.
Coloque em prática o que Proust explica nos seus sete livros e passe a desfrutar do seu caminho.
:”Amor é privilégio de maduros... Amor começa tarde.”
Carlos Drummond de Andrade.
O pensamento explica o que ocorreu comigo e o que sinto por minha companheira. Pensa numa relação intensa e cheia de amor?
Neste pensamento Drummond acertou na mosca.
Para ser feliz você precisa eliminar duas coisas. O medo de um futuro incerto e a recordação de um passado ruim.
Isso vale para você, que como eu, pelo decorrer do tempo já tem mais passado do que futuro.
Uma das melhores coisas que fiz na vida, não tenha duvidas, foi me afastar de tudo e principalmente de pessoas que me foram toxicas. Já tentei inclusive dar a segunda chance a algumas, mas as pessoas não mudam.
Então?
Tchau!
Só quero viver o resto dos meus dias em paz ao lado de quem me faz feliz. Simples assim.
“A dor do corpo é maior do que a dor da alma”.
Li este pensamento num livro que estou lendo atualmente. O autor quer explicar no contexto da história que os crimes são cometidos em maior quantidade nos momentos de sofrimento, desastres naturais, fome, etc... Ou seja, nos momentos mais difíceis os homens agem dependendo da necessidade contra os princípios morais, éticos e religiosos.
Ele explica que antes dos ocidentais tomarem conta dos tesouros contidos nas pirâmides os próprios egípcios já haviam pilhado riquezas dos túmulos dos faraós para aplacar crises sociais que tiveram.
Sem contar que na idade média as próprias múmias foram retiradas de seus túmulos e vendidas como remédio para várias doenças na Europa. Chá de múmia contra rugas e envelhecimento.
Imaginem uma solução dessas nos tempos atuais em que as pessoas gastam rios de dinheiro em procedimentos estéticos quantas beldades estariam tomando chá de múmia no café da manhã. Que baita oportunidade de mercado estamos perdendo.
Diga aí!
Tomaria chá de múmia para continuar lindão / lindona?
Disse o poeta Vinícius de Moraes:
“O avião é mais pesado que o ar, tem motor a explosão e foi inventado por um brasileiro. E você quer que eu entre nele?”
obs.: Boa justificativa pra quem tem medo de voar.
Tergiversando, ou na tradução, pensando sobre o assunto do post anterior. O pum.
Existem duas opções para quem deseja fazer a cirurgia bariátrica. Uma delas é reduzir o tamanho do estômago, a outra é reduzir o tamanho do intestino.
Na primeira o estômago é reduzido, logo não cabe mais comida para ser digerida. Na outra o intestino é reduzido. Assim a pessoa continua comendo a mesma quantidade porem a absorção do intestino não é realizada já que ele foi reduzido. Aí que mora o problema.
A secção intestinal retirada é a responsável pela absorção das proteínas. As proteínas animais vêm das carnes que comemos.
Não degradando as carnes, a pessoa passa a ter um inconveniente sério. Os puns e o restante ficam com odor insuportável. Putrefato mesmo. Por tal razão essa opção de bariátrica é pouco realizada.
Meu médico contou que um paciente fez esta opção. Depois de operado foi visitar parentes em Florianópolis. Na condição de visitante para não incomodar os moradores da casa, todas as manhãs tomava seu café, pegava seu carro e ia até a rodoviária da cidade para poder se aliviar. Tudo para não passar vergonha. Conhecendo o caso fiquei com dó dos usuários da rodoviária.
Minha irmã em determinadas situações gostava de falar a frase: “A intimidade é uma merda”.
Me pego pensando sobre neste assunto; a intimidade. Especificamente sobre a intimidade de um casal.
O dia a dia de um casal é que faz a intimidade, desde a entrega um ao outro do corpo em ato de prazer até as necessidades e costumes mais desagradáveis como o ato de soltar um pum.
Você que leva a vida em comum com alguém, sai da cama quando no meio da madrugada precisar soltar um?
Não minta na resposta. Se sim, pode apenas dar aquele sorriso maroto.
A quem você pensa que engana?
Tinha razão minha irmã. A intimidade é uma merda. Ou será um pum?
Uma das minhas fontes de renda são alugueis, herdei alguns imóveis e adquiri outros no decorrer da vida. No ultimo ano e meio tenho trabalhado no mercado imobiliário. Estas duas situações me fazem chegar a uma conclusão no mínimo desanimadora, pelo menos no que diz respeito a energia que as pessoas sentem por você.
Toda vez que concluo uma negociação, principalmente quando o cliente, ou casal, compra seu primeiro imóvel tem no ar uma energia muito boa. Uma situação de sonho de vida atingido que as pessoas tem ao comprar sua casa própria.
Na grande maioria são negócios realizados por conta de financiamentos bancários com prazos prolongados quitados mês a mês. São valores que se assemelham aos valores pagos em alugueis com uma única e grande diferença. A pessoa está pagando o que é seu patrimônio.
Isto me faz pensar na carga negativa que uma pessoa que paga aluguel põe no dinheiro desembolsado mensalmente. Não deve ser coisa boa. Por mais que seu relacionamento seja profissional e honesto, trata-se de um dinheiro cuja aplicação não se vê.
Claro que em determinadas situações o aluguel é a alternativa que se tem e poderia citar aqui várias delas. Preocupante é aquela em que a pessoa ou família vive no aluguel sua vida inteira. Gostaria de entender as razões.
Se tem alguém que deve comemorar muito cada ano novo que inicia devem ser nossos governantes.
Sim! Porque zerando o calendário chega o momento de pagarmos todos nossos impostos outra vez. Você que suou o ano todo para manter-se como um cidadão honesto, que colocou a cabeça no travesseiro e dormiu o sono dos justos tendo cumprido suas obrigações com o fisco no zerar do novo ano passou a dever tudo novamente. Até nem sei porque as pessoas comemoram tanto o ano novo já que serão deficitárias num piscar de olhos.
Só para lembrar, é IPVA, IPTU, IR dentre outros “is” que precisamos pagar, já sugeri a substituição do nome do mês de “janeiro” para “ianeiro”.
E por falar nisso, já parou para analisar o significado da palavra “imposto”?
Tudo o que lhe é “imposto”, é aquilo que é obrigatório, não tem como escapar.
Apesar do texto e da constatação tenham um bom ano amigos.
Vocês devem estar com vontade de ler. Mas eu estou sem vontade de escrever.
Fazer o quê?
Ou vocês procuram outro blog, ou aguardem no local.