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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

“Bom dia Vietnã!”

“Bom dia Vietnã!”

Apoderei-me da saudação em que o radialista no filme o Franco Atirador iniciava suas transmissões para os soldados americanos na frente de batalha. Tudo porque voltamos à guerra. Acabaram-se as férias e embora o tempo ainda esteja maravilhoso trabalhar é preciso e para provar minha dedicação hoje vou a Paranaguá de calças, sapatos e meias. Tortura.


A cidade amanheceu diferente, algumas escolas já voltaram às atividades, o transito esta mais nervoso e um clima de despertar à responsabilidade bate em todos. Garanto que todos estão preocupados com os “is”, IPTU. IPVA. IR e outros impostos fica frio os antigos romanos já diziam que certo na vida só a morte e os impostos.


Quer um conselho? Não entre numa papelaria neste período. Será massacrado por mães afobadas e suas intermináveis listas de material escolar.
E para contemplar o período de férias que acaba publico uma foto que fiz no parque Águas Claras, onde crianças brincam na boca da orca.
Boa semana a todos.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Pondo cor na minha vida

Eu acabei de pintar as paredes da casa de praia. Ficaram ótimas. Resolvi por mais cor na minha vida. Aprendi com Kátia umas técnicas de textura em parede, você primeiro passa massa corrida e dá por meio de carimbo ou outra ferramenta uma textura única à superfície da parede. Assim sendo na sala colocamos um acabamento que lembra ondas do mar. No quarto casal um efeito palha conseguido com uma simples esponja de lavar louças. No quarto de solteiros fizemos uma textura xadrez conseguida com o auxílio prestimoso de um pente de cabelos (fosse um pente meu chamaria pente de cabelo). Adorei a brincadeira. Pudesse teria feito em toda casa, mas o bom senso feminino me ensinou que não ficaria bom.
O tempo aqui no litoral esta ótimo, pena que as férias estão acabando e sexta-feira já tenho compromisso na cidade grande. Grande, por sinal, esta ficando Pontal do Paraná. Próximo de casa esta ficando pronta uma unidade da Universidade Federal, o Centro de Estudos de Aquicultura, onde antes havia a ruína de um clube, hoje há uma escola técnica. Ainda estão chegando duas grandes empresas que construirão as plataformas de prospecção do pre-sal. Tudo indica que terei muito o que fazer na minha casinha beira mar, local de meu ocaso.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Dos mares do sul

Bom dia amigos leitores!
Estou tirando uns dias para trabalhar aqui do litoral. Vim curtir um pouco minha casa, fim de semana foi maravilhoso. Casa cheia, boa companhia, bons amigos e o tempo, em que pesem as chuvas noturnas, tem ajudado bastante. Neste exato momento, segunda-feira próximo do meio dia, o sol alto deixa o dia maravilhoso. O quão sou grato à tecnologia, posso trabalhar aqui de casa falando com pessoas que estão enfurnados em seus escritórios e sujeitos as agruras do trânsito em suas cidades.
Eu e Ká tiramos os dias para livrar-nos de algumas coisas que jaziam velhas por aqui, estamos fazendo algumas texturas e pinturas novas na casa, esta ficando um show, nunca pensei que fosse tão agradável trabalhar com texturas, um passa tempo interessante. No mais estamos estamos dando novas cores à casa, tudo a ver com os tons do mar e da areia.
Portanto amigos, é isto aí. Uma boa semana para todos e aguaardem notícias alviçareiras dos mares do sul.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Nona e o sex shop

Atendendo a insistentes pedidos, mais de quinhentos (sic!), vou contar a passagem que comentei no texto de ontem quando minha mãe foi para num sex shop.



Já se passaram mais de dez anos, minha mãe então com mais de setenta anos identificou um problema que devido a sua idade não teve outra alternativa a não ser a cirurgia e retirada de um dos seios. Mesmo tendo idade avançada seu psicológico pegou pesado, imagino no caso de uma mulher numa situação destas sempre deve mexer com a auto estima. Caso ela fosse mais jovem os médicos teriam optado por implante de prótese corretiva. Não foi o caso.


Menos mal ela acabou por entender que era melhor passar pela provação do quer perder a vida e como diziam os antigos romanos: Vão-se os anéis, ficam os dedos.


Por tal razão ela teve que providenciar a compra de uma prótese externa para ocupar o espaço então vazio. Este tipo de produto é sempre muito caro, feito sob medida com materiais diferenciados, preço alias que ela não queria pagar.


No processo para resolver o problema alguém sugeriu a ela que uma prótese poderia ser comprada num sex shop por um preço bem mais baixo uma vez que este tipo de produto não tem as exigências que uma prótese médica tem. Movida pela recuperação de sua auto estima e pela busca de algo mais em conta, Nona não teve dúvidas, pediu a minha irmã para levá-la a um sex shop, lá encontrou seu objeto de desejo e voltou feliz da vida com seu problema resolvido.


Minha irmã que acompanhou-a disse que era uma cena que beirava ao surreal ver uma anciã entrando num sex shop e explicando ao atendente o que pretendia adquirir. Estórias da Nona Pina.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

De Pernas Pro Ar


À noite fui assistir o filme “De Pernas Pro Ar” com a Ingrid Guimarães. Comédia bem feita valeram os sete reais e cincoenta da meia entrada mais os cinco reais do sanduba promocional no MacDonald´s.



Vamos ao filme, sendo bem objetivo. Se você, leitora, é destas que recebe e envia dezenas de e-mails diariamente à suas amigas falando sobre a supremacia feminina você irá adorar o filme, justamente porque ele fala sobre a liberação sexual de uma mulher moderna, ativa e poderosa. Se não for o seu caso o filme servirá para dar boas risadas já que a dupla Maria Paula – Ingrid Guimarães esta perfeita baseada numa estória leve e bem produzida.


Uma executiva com problemas de relacionamento conhece uma proprietária de sex shop, imagina o que pode acontecer deste encontro?


Falando em sex shop. Você já visitou um?
Eu não, mas minha mãe hoje com seus quase noventa anos já. História hilária fica para um outro texto. Bom dia!

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Se preciso for

Incrível como a mídia explora e vive de desgraças. Não bastassem os canais sensacionalistas até mesmos os meios tidos como mais sérios exploram à exaustão a miséria e a desgraça.



Tome como exemplo a tragédia da região serrana do Rio. São horas e horas dedicadas a mostrar repetitivamente o ocorrido. A mulher que foi resgatada, o avô que reencontrou neto e filho, a adolescente que pariu no helicóptero da emissora e por aí vai.
São chamadas apelativas como: “Nosso repórter esta aonde ninguém esteve...”, “Imagens inéditas...” e blablabla, blablabla, blablaba.


O ultimo recurso das emissoras quando o assunto esta esgotado é lançar mão dos vídeos feitos por populares. Lamentavelmente os celulares atuais filmam e qualquer um candidata-se a produtor de vídeo. São aquelas cenas que mal vemos, geralmente em baixíssima resolução, tremidas e tendo como som ao fundo a respiração do dono do celular.


Eu não estou fechando a janela para os que perderam suas casas e entes com esta tragédia. Estou farto é do abuso da exploração da desgraça alheia. Dos Fantásticos, dos programas especiais, dos Datenas e seus helicópteros cheio de câmeras a ladrar mais na minha orelha  do que o cão da vizinha.


Não duvide amigo se preciso for algum repórter dará um empurrãozinho em alguma pedra pendurada no morro para ter do que falar.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Diferenças


Uma coisa que aprendi é que existem diferenças. Entre pessoas, entre coisas, entre bichos, entre regiões e entre praias.



Fiquei os últimos quinze dias no litoral catarinense, nas praias de São Chico, lindas indiscutivelmente principalmente se comparadas com nosso arremedo de litoral. Problemas existem lá assim como em nossas praias, não adianta querer tapar o sol com a peneira. A vantagem para quem esta habituado com nosso litoral é que as cidades do litoral catarinense tem vida própria ou quando muito servem de dormitório para cidades vizinhas, só este fator já lhes confere um estado de não abandono fora do verão como o que ocorre aqui no Paraná.


Pois vou lhes contar uma coisa, senti falta da minha Praia de Leste com seus farofeiros ruidosos, povinho feio que vai à praia, macumbeiros de final de ano que ficam cozinhando pelos terrenos vazios e até mesmo da tigrada com seus Chevetes sonorizados. É tão monótono dormir uma noite todinha sem acordar com um griteiro de bêbado. Mas, eu amo minha praia, a de Leste é claro. Lá tenho minha casa, como dizia o saudoso Mané: “A casinha”. Ela é minha e ali meus filhos cresceram, tiveram infância, e bem provável ali receberei meus netos, de sangue e postiços para curtir o barato de ser avô.


São Chico tem uma particularidade populacional, desde Enseada até o Capri o maior índice de proprietários vem de Joinville, povo de descendência alemã, cara fechada, pouco riso e poucas palavras, isto entedia um pouco um falastrão como eu. Já minha praia além dos curitibanos agrega muitos parnanguaras, povo falador e divertido. Senti falta.


Semana que vem estaremos lá, no aconchego do lar, revendo amigos e pintando paredes. Ouvindo os risos da vizinha da frente, as fofocas de todos os lados, me divertindo no que é meu.


Para comemorar o ano novo posto a imagem do coquetel de camarão que Kátia fez para a passagem de ano novo, pena que não desenvolveram imagem com gosto ainda, estava demais.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Em dia.

Passando férias no litoral sul. Coisa boa demais. Fazia muito que o tempo não ficava tão estável como neste verão. Então, Vamos a la praia Oh Oh Oh Oh Oh!



Em São Chico a primeira grande surpresa do verão. Um ambulante que se destaca entre tantos que circulam pela praia que chama atenção pelo ruidoso som de seu apito. A metros de distancia a criançada sabe que vem vindo “o chato” que vende churros. Chato mas esperto, com uma visão tupiniquim primitiva de diferenciação, passei a admirar o cara apesar de sua estridente ferramenta.


Eu e minhas corridas, cansei de correr pelas areias escaldantes de Enseada e adjacências. Estou me impingindo alguns desafios a serem vencidos como ir correndo até o balneário Capri, outro dia saí de casa e pela estrada fui até o forte que dá guarita à baía de São Chico. Uma banana passada foi responsável pela quebra de meu treinos, que estrago, um dia de molho tratado à base de caldinho de arroz, Kátia tem uma receita maravilhosa.


Amigo leitor, estamos de volta, os dedos ainda preguiçosos para digitar os textos irão aos poucos se soltando e espero no decorrer deste ano poder dividir muitas coisas interessantes com vocês. Um grande abraço.