Incrível como a mídia explora e vive de desgraças. Não bastassem os canais sensacionalistas até mesmos os meios tidos como mais sérios exploram à exaustão a miséria e a desgraça.
Tome como exemplo a tragédia da região serrana do Rio. São horas e horas dedicadas a mostrar repetitivamente o ocorrido. A mulher que foi resgatada, o avô que reencontrou neto e filho, a adolescente que pariu no helicóptero da emissora e por aí vai.
São chamadas apelativas como: “Nosso repórter esta aonde ninguém esteve...”, “Imagens inéditas...” e blablabla, blablabla, blablaba.
O ultimo recurso das emissoras quando o assunto esta esgotado é lançar mão dos vídeos feitos por populares. Lamentavelmente os celulares atuais filmam e qualquer um candidata-se a produtor de vídeo. São aquelas cenas que mal vemos, geralmente em baixíssima resolução, tremidas e tendo como som ao fundo a respiração do dono do celular.
Eu não estou fechando a janela para os que perderam suas casas e entes com esta tragédia. Estou farto é do abuso da exploração da desgraça alheia. Dos Fantásticos, dos programas especiais, dos Datenas e seus helicópteros cheio de câmeras a ladrar mais na minha orelha do que o cão da vizinha.
Não duvide amigo se preciso for algum repórter dará um empurrãozinho em alguma pedra pendurada no morro para ter do que falar.
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