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segunda-feira, 29 de abril de 2013

Quantidade e qualidade


Final de semana em Curitiba sem namorada fui procurar o que fazer.  Sábado aceitei a sugestão dos meios de comunicação e fui ao passeio público curtir a Vinada Cultural, queria eu comer ao menos um pão com vina.
Quisera. Nunca no passeio público houve tanta gente reunida. Filas e mais filas para tudo, para comprar ficha, para pedir o sanduba. Serpenteava fora do serpentário uma fila humana maior do que todas as víboras, havidos curitibanos por um misero pão com salsicha. Ops! Desculpem o ato falho. Vina, onde leram salsicha leiam vina.
Tá bom. Disse para Giusy que me acompanhava, vamos caçar um restaurante e comer alguma coisa. Foi o que fizemos e depois de uma feijoada fui “jiboiar” no sofá de casa, nem um pouco incomodado com a turba da vinada mesmo porque à noite teria a festa do Hana Matsuri ali na Praça do Japão.
Aguardei escurecer e fui caminhar até a tradicional festa nipônica. Tinha em mente as festas que fui no passado, no mesmo local, onde podíamos assistir apresentações tradicionais como Taiko, Kendo e outras particularidades orientais.
Ao chegar lá tive outra surpresa, pois o evento foi tomado por tribos de jovens fantasiados, Mangás, Cosplays e outros delinquentes ali representados por suas tribos. Claro tudo embalado com muito álcool o que tornou o evento altamente temerário tanto que a guarda municipal cercou o logradouro prevendo alguma confusão. Sinceramente senti-me mais seguro no Atletiba da semana passada.
Conclusão esta ficando inviável qualquer evento público em Curitiba, seja pela quantidade de pessoas que comparecem, ou seja, pela qualidade daqueles que comparecem.  Melhor mesmo é ficar em casa comendo uma saladinha de escarola com Kani. Foi o que fiz.

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