Final de semana em Curitiba sem namorada fui procurar o que
fazer. Sábado aceitei a sugestão dos
meios de comunicação e fui ao passeio público curtir a Vinada Cultural, queria
eu comer ao menos um pão com vina.
Quisera. Nunca no passeio público houve tanta gente reunida.
Filas e mais filas para tudo, para comprar ficha, para pedir o sanduba. Serpenteava
fora do serpentário uma fila humana maior do que todas as víboras, havidos
curitibanos por um misero pão com salsicha. Ops! Desculpem o ato falho. Vina,
onde leram salsicha leiam vina.
Tá bom. Disse para Giusy que me acompanhava, vamos caçar um
restaurante e comer alguma coisa. Foi o que fizemos e depois de uma feijoada
fui “jiboiar” no sofá de casa, nem um pouco incomodado com a turba da vinada
mesmo porque à noite teria a festa do Hana Matsuri ali na Praça do Japão.
Aguardei escurecer e fui caminhar até a tradicional festa
nipônica. Tinha em mente as festas que fui no passado, no mesmo local, onde podíamos
assistir apresentações tradicionais como Taiko, Kendo e outras particularidades
orientais.
Ao chegar lá tive outra surpresa, pois o evento foi tomado
por tribos de jovens fantasiados, Mangás, Cosplays e outros delinquentes ali
representados por suas tribos. Claro tudo embalado com muito álcool o que
tornou o evento altamente temerário tanto que a guarda municipal cercou o logradouro
prevendo alguma confusão. Sinceramente senti-me mais seguro no Atletiba da
semana passada.
Conclusão esta ficando inviável qualquer evento público em
Curitiba, seja pela quantidade de pessoas que comparecem, ou seja, pela
qualidade daqueles que comparecem.
Melhor mesmo é ficar em casa comendo uma saladinha de escarola com Kani.
Foi o que fiz.
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