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terça-feira, 30 de abril de 2013

Reflexões sobre a vida e a morte


Fossemos imortais talvez não tivesse mais espaço útil no planeta. Faz parte da cadeia da vida nascermos e um dia, conforme a vontade divina, deixarmos esta existência. O que acontece depois vai da crença de cada um.
Na verdade somos elos de uma cadeia vital que se repete a centenas de milhares de anos e marca a presença humana sobre o planeta. Precisamos entender que nascer e morrer fazem parte do projeto de vida que nos é legado pelo criador.
Conviver com um nascimento é sempre motivo de alegria e de renovação na vida das pessoas. Difícil é conviver com a perda. A morte. 
Psicologicamente nossos pais são a barreira natural que nos garantem a vida. Sim, pela ordem natural das coisas podem partir primeiro aqueles que têm mais idade e quando perdemos nossos pais sentimo-nos desprotegidos. É como estar na fila da vacina com a esperança de que até que chegue a nossa vez de recebê-la a doença tenha sido controlada. A partir de nossos pais somos os próximos da fila, pelo menos se a natureza respeitar a ordem.
É uma experiência dura para quem fica. A perda, a saudade e a constatação de nossa triste condição humana. É assim e será por quanto tempo durar a vida humana sobre o planeta. Todos superaram, nós superaremos e nossos descendentes também terão que superar. 
Filosoficamente falando: Morrer faz parte da vida.

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