Hoje estou preparando uma carne de onça para um grupo de
amigos. E ponho-me a pensar que este prato foi a receita com a qual fiquei mais
conhecido. Só não gosta quem tem restrição a algum tempero e à ingestão de
carne crua.
A carne de onça não é a carne de um animal em extinção como
pode se supor pelo nome, nada mais é do que carne de boi moída e temperada da
forma alemã.
O interessante que tem gente que não come carne de onça, mas
come quibe cru.
Qual é a diferença eu nãos ei explicar.
É isto, mais uma noitada de gourmet. Depois eu conto das
barbaridades que são ditas nestas ocasiões, claro que contarei se forem publicáveis.
A carne de onça só é conhecida assim aqui em Curitiba, ela é
originária da culinária alemã e chama-se Hackepeter (perdoem meu germânico), em
Santa Catarina abrasileiraram e lá ela é chamada de Hacapeta. Os nossos polacos
é que deram este simpático apelido como uma maneira de brincar com o imaginário
do cliente já que trata-se carne crua.
Aprendi a fazer este prato observando os garçons do
restaurante Zoop em Joinville que a preparam na frente do cliente. A primeira
que fiz foi em casa, para a família. Olha a responsabilidade. Depois disto fui
expandindo para os amigos e deste tempo guardo uma impressionante marca:
Até hoje todos estão vivos. Graças à Deus.
É uma brincadeira, mas a qualidade dos ingredientes é primordial.
Uso só carne e primeira comprada fresca de açougueiro com referência. O mesmo
critério serve para os demais ingredientes.
Ficou com água na boca?
Faça como meu compadre e meu “bunhado” assim com “b” mesmo. É
só chamar que eu vou.
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