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sexta-feira, 19 de julho de 2013

A vingança do caixeiro viajante

Entro num restaurante lanchonete à beira da estrada lá pelas bandas de Florianópolis. De cara noto um aviso indelicado que dizia algo assim:
“Para usar só o banheiro será cobrado uma taxa de R$1,00”.
Estou apurado e sigo direto para o local de alívio. Enquanto deságuo penso no que vou fazer para sacanear a administração do restaurante. Confesso que até iria consumir alguma coisa, pois já estava na hora de abastecer meu pequeno, porém exigente estomago. Mas em virtude do que julgo ser uma grosseria quase que uma violação do código de consumidor que te leva ao consumo forçado desisti e resolvi aprontar.
Saí do banheiro e fui direto ao caixa, os funcionários estavam pensando que eu pagaria o real pedido pelo uso da latrina. Como em todos os caixas próximo a este havia entre tantos doces e chocolates um baleiro. Perguntei a atendente quanto custava cada bala e ela respondeu: “Dez centavos. Quantas o senhor vai querer?
Solenemente e muito sério respondi: “Uma”. E fui tirando a moedinha da carteira.
Agradeci pela possibilidade de uso do banheiro embarquei na viatura e parti.
Pronto! Eu e todos os consumidores do mal educado local estamos vingados.
Já sei. Haverá alguém de dizer que deveria pagar com uma nota de cincoenta reais. É gente, mas estava a beira de uma estrada lá adiante de Florianópolis. Vai que o dono do boteco é brabo eu não estaria aqui para contar estória.

Bom fim de semana  chuvoso a todos.

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