Estou terminando de ler o livro sobre os argentinos,
intitulado mesmo “Os Argentinos”. Chego ao capítulo que trata das
personalidades daquele país. Fala sobre Maradona, Garcia Márquez, Gardel,
Guevara e fala sobre o casal Perón. Domingos, o ditador, e sua esposa Eva,
popular Evita, que virou até tema de ópera e filme.
Até mesmo lendo sobre o títere platino e sabendo sobre seu
poder de persuasão de massas é impossível não se sensibilizar com sua figura.
Perón e sua esposa formaram o que podemos chamar de combinação explosiva de carisma
e liderança. Relata o autor do livro que o sorriso do general era tão expressivo
que lhe valeu o apelido de General Kolynos, uma alusão à marca da pasta dental.
Já Eva, ou Evita como foi chamada, era uma mulher linda,
antes de conhecer seu marido era atriz, o que talvez tenha contribuído para que
tivesse a pose de uma mulher perfeita e que
contribuiu positivamente para a trajetória de Perón. Afinal de contas diz o
ditado: “Ao lado de um grande homem sempre há uma grande mulher”.
Considere então que nos tempos de Perón o corpo a corpo era
preponderante para domínio das massas, e Perón encantava multidões, fazia
discursos da janela da Casa Rosada para milhões de argentinos e os cativava.
Fosse hoje com as ferramentas de mídia que dispomos talvez o impacto de seu
discurso e imagem fosse outro, mas como tudo o que desaparece vira mito Perón seu
Evita ficará no campo das suposições, o peronismo sua criação é que ficou e esta
sendo mal utilizado por oportunistas de plantão. Uma pena.
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