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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Com ou sem macarrão


Hoje à noite vou jantar na casa da minha irmã. Não me contive e propus a ela fazermos um espaguete a “putanesca”. Igual ao que minha mãe sempre fazia. Entro com o vinho nesta estória. Tem sido assim, certos dias me dá uma saudade imensa da culinária de minha mãe. Então recorro a minha irmã que tem na mão o tempero muito parecido com a dela.
Sempre pensei que quando minha mãe partisse, sentiria muita falta das comidas que preparava. Em verdade não é bem assim, estas coisas ficam pequenas ante a falta da pessoa como um todo. Muito embora dê saudades de certas particularidades a gente acaba se esquecendo de sofrer por certas coisas uma vez que existem motivos maiores a nos castigar.

Olha, já passei por muitos perrengues nesta vida, mas nada comparado ao que passo. De certo só uma coisa: A vida segue. Com ou sem o macarrão da Nona temos que viver.

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