Hoje à noite vou jantar na casa da minha irmã. Não me contive
e propus a ela fazermos um espaguete a “putanesca”. Igual ao que minha mãe sempre
fazia. Entro com o vinho nesta estória. Tem sido assim, certos dias me dá uma
saudade imensa da culinária de minha mãe. Então recorro a minha irmã que tem na
mão o tempero muito parecido com a dela.
Sempre pensei que quando minha mãe partisse, sentiria muita
falta das comidas que preparava. Em verdade não é bem assim, estas coisas ficam
pequenas ante a falta da pessoa como um todo. Muito embora dê saudades de
certas particularidades a gente acaba se esquecendo de sofrer por certas coisas
uma vez que existem motivos maiores a nos castigar.
Olha, já passei por muitos perrengues nesta vida, mas nada
comparado ao que passo. De certo só uma coisa: A vida segue. Com ou sem o macarrão
da Nona temos que viver.
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