Já parou para pensar na quantidade de números que te
acompanham no dia a dia?
CPF, RG, celular, telefone fixo, contas, senhas e quantos
mais.
Eu tenho um numero especial em minha vida, foi o primeiro que
me deram, me obriguei a decora-lo e dele me lembro até hoje. Quando minha mãe
me colocou para estudar no Instituto Lins de Vasconcelos o regime era de semi-internato.
Íamos pela manhã e lá passávamos o dia inteiro, pela manhã tínhamos aulas normais e a
tarde fazíamos nossas lições. Logo não trazíamos material para casa o que era muito bom, cada aluno
tinha um armário, local em que deixava seu material e seus pertences
permitidos. Sim. Volta e meia éramos obrigados a abri-los para inspeção. Ai meu Deus se o Mazzola (o inspetor) encontrasse cigarro, bebida ou revista de sacanagem. Dava direito a uma passagem pela sala do Ney Lobo (o diretor), que nos devorava com suas penas e sanções.
Pois bem, estes armários eram numerados e o meu era o 864
(que para minha memória ficou sendo oito, meia, quatro). Até hoje tenho este
numero comigo, ficou tatuado na memória. Claro que não faz parte de nenhuma
senha especial, mas sempre me lembro do dito cujo. No fim de tudo guardo-o com
mais carinho do que traumas afinal o primeiro número a gente nunca esquece.
Olá, Renato. Tudo bem?
ResponderExcluirMeu nome é Rogério Ribeiro Cardoso, e estou escrevendo uma tese de doutorado a respeito da experiência pedagógica do professor Ney Lobo.
Como ex-aluno, você teria algum material que poderia compartilhar?
Caso tenha disponibilidade, poderíamos trocar alguns e-mails sobre como era a dinâmica dentro da escola, nos tempos de Ney Lobo?
Prezado Rogério, boa tarde
ExcluirEu não tenho material que possa ajudar em sua tese além de minhas lembranças. Temos um grupo no Facebook que congrega ex alunos da década de 70 do Lins. Pode ser que alguém tenha alguma coisa que possa auxiliá-lo.
Caso necessite de alguns dados estou à disposição.