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terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Oito, meia, quatro

Já parou para pensar na quantidade de números que te acompanham no dia a dia?
CPF, RG, celular, telefone fixo, contas, senhas e quantos mais.
Eu tenho um numero especial em minha vida, foi o primeiro que me deram, me obriguei a decora-lo e dele me lembro até hoje. Quando minha mãe me colocou para estudar no Instituto Lins de Vasconcelos o regime era de semi-internato. Íamos pela manhã e lá passávamos o dia inteiro, pela manhã tínhamos aulas normais e a tarde fazíamos nossas lições. Logo não trazíamos material para casa o que era muito bom, cada aluno tinha um armário, local em que deixava seu material e seus pertences permitidos. Sim. Volta e meia éramos obrigados a abri-los para inspeção. Ai meu Deus se o Mazzola (o inspetor) encontrasse cigarro, bebida ou revista de sacanagem. Dava direito a uma passagem pela sala do  Ney Lobo (o diretor), que nos devorava com suas penas e sanções.

Pois bem, estes armários eram numerados e o meu era o 864 (que para minha memória ficou sendo oito, meia, quatro). Até hoje tenho este numero comigo, ficou tatuado na memória. Claro que não faz parte de nenhuma senha especial, mas sempre me lembro do dito cujo. No fim de tudo guardo-o com mais carinho do que traumas afinal o primeiro número a gente nunca esquece.

2 comentários:

  1. Olá, Renato. Tudo bem?

    Meu nome é Rogério Ribeiro Cardoso, e estou escrevendo uma tese de doutorado a respeito da experiência pedagógica do professor Ney Lobo.
    Como ex-aluno, você teria algum material que poderia compartilhar?
    Caso tenha disponibilidade, poderíamos trocar alguns e-mails sobre como era a dinâmica dentro da escola, nos tempos de Ney Lobo?

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    1. Prezado Rogério, boa tarde
      Eu não tenho material que possa ajudar em sua tese além de minhas lembranças. Temos um grupo no Facebook que congrega ex alunos da década de 70 do Lins. Pode ser que alguém tenha alguma coisa que possa auxiliá-lo.
      Caso necessite de alguns dados estou à disposição.

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