Meu filho tem pai com família de origem italiana e por parte de mãe a família é de origem polonesa. Outro dia conversando com ele sobre o assunto me falou que se sentia muito mais apegado a família italiana do que aos polacos de seu sangue. Para exemplificar relatou que tem como lembrança que seus avós maternos muito pouco carinho lhe deram na infância o contrário de minha mãe e de mim mesmo que sempre fomos calorosos no relacionamento. Argumentei que lhes desse um crédito pois eles tem uma cultura diferente dos italianos. Creio que não o convenci, pois ele traz isso como desamor em sua formação. Paciência, com quase trinta anos já sabe conviver com suas frustrações.
Graças isto não lhe confere nenhum problema maior, ele mesmo mostra-se muito afetuoso com aqueles que o cercam e inclusive influencia positivamente no seu trabalho quando recebe as pessoas com um largo sorriso e um abraço caloroso.
Eu, que nunca me neguei e nem me nego, a abraçar e beijar meu filho demonstrando a ele o quanto é amado tenho como recompensa este amor incondicional dele.
Amar e demonstrar o amor sempre vale a pena.
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