A "Rhodia", primeira empresa em que trabalhei, chegou ao Brasil na metade do século passado. Empresa francesa do setor químico farmacêutico veio para cá trazendo um de seus produtos que podia ser muito vendido no país do carnaval. E assim apareceu o lança perfumes. Chamava-se Rodo.
Atualmente muitas pessoas podem se surpreender e pensar como é possível uma multi nacional vender lança perfumes.
A explicação é muito simples. O lança perfumes no seu primórdio não foi feito para ser aspirado, ele foi feito para ser jogado nas pernas das pessoas e com o éter causar uma sensação de frescor. O que aconteceu é que a genialidade humane descobriu que o éter cheirado causava torpor e logo desvirtuaram a brincadeira tão ingenua. Óbvio que com o uso indevido do produto começaram a vir os problemas e a consequente proibição de sua fabricação e venda, constituindo-se em crime.
Nos anos oitenta quando comecei a trabalhar na Rhodia era muito comum sermos perguntados se ainda existia o Rodo, principalmente pelos clientes mais antigos que conheceram o uso bom do produto.
É! Já não se fazem mais carnavais como antigamente. Já não se fazem mais seres humanos como antigamente.
Um bom carnaval a todos.
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