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segunda-feira, 18 de julho de 2016

Sem besteiras, por favor...

Este final de semana, numa roda de conversa, uma conhecida veio falar sobre religião. Quando começou o assunto  minhas orelhas ficaram em pé porque este tipo de assunto compete aos fanáticos que pretendem te converter. Em seguida ela declinou sua fé.
Ela é espírita.
Pobre coitada, mal sabia que estava entrando numa  discussão com uma pessoa que não aceita fanatismo, em especial com relação a esta religião, por ter sido prejudicado por membros de um centro espírita questiono profundamente suas raízes.
Não foi difícil destruir seus argumentos frágeis, bobinhos, de espíritos bons e maus. Confiante quis saber sobre as razões de minha resistência. 
Contei. Dentro de um centro destes uma pessoa em busca de ajuda foi cair na sala de charlatões e picaretas. 
Tentou me convencer que existem membros bons e maus em qualquer lugar. Quando falei que uma destas pessoas era um médico, ou seja não era nenhum pai de santo barato, calou-se pois conhecia a pessoa de quem me referia.
Me exaltei, concordo. Mas, afinal de contas, fé não é assunto para se discutir depois de tomar algumas garrafas de vinho e quem começou foi ela. Quis falar, teve que ouvir. Destruí seus sonhos de evangelizadora.
Que fique bem claro. Quer falar sobre religião, não venha com argumentos baratos de fenômenos paranormais incapazes de serem provados pela ciência. Deixo bem claro, tem que ser provado pela ciência senão não tem valor nenhum na vida física. 
Como  bem disse a ela: "Não tenho medo dos mortos, preocupo-me com quem esta vivo."  

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