Ao longo da vida tive um conhecido e um amigo que morreram em decorrência da cirrose hepática causada pelo consumo excessivo de álcool. O típico caso da cervejinha que começa na vida da pessoa como fator de alegria e torna-se compulsão, vício. Um labirinto sem fim que em determinados casos leva à morte.
No caso deles não adiantaram tratamentos, clínicas, simpatias, rezas. O vício venceu. Quase sempre associado a problemas que essas pessoas tiveram em suas vidas a compulsão pela bebida não resolveu nenhum problema, do contrário, geraram ainda mais. Dor e transtorno para toda família.
Particularmente, na minha simplória visão de psicologia, não é morte por doença. É suicídio. Isso mesmo, quem chega a tal ponto sabe perfeitamente do que o espera ao final e nem assim quer ou luta para reverter a situação.
André, no leito do hospital, ao ver seu estado lastimável, chama a filha e diz que vai parar de beber. Tarde demais, seu fígado derreteu. Luiz, que a família gastou trinta mil reais em um mês de internamento numa clínica de reabilitação, quando saiu, comprou sua bebida e bebeu até ser encontrado morto sobre o sofá da sala em seu apartamento.
Então, morte natural ou suicídio?
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.