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quarta-feira, 30 de junho de 2021

Antonina e eu III

Tenho uma predileção por casas antigas. Detesto quando vejo alguma em estado de demolição. Quantas estórias guardam as paredes de uma casa? Quantos segredos? Quantas lembranças daqueles que nela habitaram? Enfim, quantas vidas se desenvolveram ali?
Tentem imaginar um casarão como esse com centenas de anos quanta coisa presenciou. Hoje dele só resta a fachada, os balcões de onde algumas moças um dia debruçaram-se para ver a vida passar modorrenta, suave na bela e calma Antonina.

 

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