Insights sobre Dubai

 Dubai

• Sou mais velho do que Dubai. A região é muito antiga, mas a cidade data da década de sessenta.
• Ela foi construída sobre o deserto para ser um polo turístico e dar renda aos emirados após o término do petróleo.
• Emirados árabes são “mini estados” que formam um país. Cada emirado tem seu “sheik” e família imperial que manda e desmanda.
• Tudo em Dubai é superlativo. O maior, o maior, o maior...
• Os UBER em Dubai são todos de luxo. Toyota Lexus Híbridos.
• Não ande de táxi em Dubai, são todos conduzidos por paquistaneses e te cobram conforme for a sua cara, embora sites digam que é o contrário.
• O Shopping Mall de Dubail, o maior shopping do mundo com mais de 1600 lojas também tem o acesso para o Sea Aquarium, Show das águas e ao Burj Khalifa, o prédio mais alto do mundo. Na real são quatro atrativos num lugar só.
• Lembre-se a cidade foi construída sobre um deserto, então não tente sair caminhando pela rua. As temperaturas chegam fácil aos 42 graus com sensação térmica de 50 graus. Sem ar condicionado não se vive lá.
• Os emirados tem dois milhões de habitantes nativos. No total são oito  milhões contando os imigrantes. Esses imigrantes só direito a trabalhar na cidade enquanto os nativos (nascidos lá) tem o que de melhor um estado rico pode oferecer. Coisas tipo assim; saúde com atendimento internacional se precisar.
• Não adianta se casar com um nativo. Ninguém consegue cidadania deles. As mulheres correm o risco de ser mais uma no harém já que os homens lá podem ter até quatro esposas (eita coisa boa!)
• A respeito de poligamia. Se quiser ter 4 esposas pode, porém não pode mantê-las todas na mesma casa. Cada uma tem que ter sua casa própria. Ou seja o cara tem que ter bala na agulha pra arcar com as despesas de quatro.
• O passeio que fizemos no deserto é imperdível. Rally no deserto com jantar em aldeia nômade com show incluso. Daí param para fotos no deserto e todo mundo faz a clássica pose na imensidão do nada.
• Comida no hotel é bem interessante. Café da manhã tem pepino azedo, salada, arroz, farofa.
• Nas refeições eles consomem muito frango por motivos religiosos. Cansamos de comer frango.
• Na entrada de cidade eles criaram um ligar chamado “frame de Dubai”. Uma moldura gigante de uns 150 metros de altura que pudemos subir e fotografar a cidade como se fosse um quadro gigante. Muito legal a ideia.
• Eles tem um museu chamado Museu Do Futuro, mas como pode um museu ser do futuro? Esse mostra a cidade de Dubai após os anos 2050, qual o projeto deles. O prédio por fora é o mais lindo que  já vimos.
• O aeroporto de Dubai é tão grande que para sair do avião e ir pegar as malas você pega um metrô.
• Tivemos sorte. Ganhamos dois chips de celular na imigração. Mas se pensar é um baita negócio para eles que você poste fotos em redes sociais de sua viagem. Divulgação maciça.
• Os guias de turismo são altamente treinados para te dar as melhores impressões da cidade.
• Subimos no prédio mais alto do mundo. Andar 154. O elevador é tão rápido que dá pressão nos ouvidos.
• O aquário dentro do shopping é gigantesco. Você pode até mergulhar nele e passear no meio dos peixes.
• Normal você ver carrões de marcas famosas passando nas avenidas. Ferraris, Bugati, Porsche, andam pelas ruas aos montes.
• O poder na cidade se nota pelas placas dos carros. As dos normais tem 5 números. Quanto menos números tiver, mais rico é o domo. As placas com 1 número são da família real. Uma placa com 2 algarismos chega a ser vendida por milhões de dólares.
• A ilha artificial Palm Jumeirah é muito bem feita. Vale o passeio para conhecê-la.
• Não fique mais do que cinco dias lá. Dá para visitar tudo com conforto nesse espaço de tempo.
• Para passear em Dubai o preço não é abusivo. Caro é ir gastar no shopping com as marcas que estão lá.

Frases e pensamentos - Enxada

"Não há no mundo um problema que uma enxada não resolva".

Do meu colunista favorito Paulo Polzonoff Jr.

Comentário: Não sei o que veio primeiro. A frase "Vai carpi um lote" ou esta. Fato é que traduzindo em miúdos, se manter sua mente ocupada com trabalho não vai criar minhocas na sua cabeça.

Insights sobre Austrália

Tenho tanto pra contar de nossa viagem que estava pensando fazer uma lista de "insights" que tive durante a visita a Austrália e a Dubai. Assim ficará documentado caso alguém precise terá minhas impressões sobre os lugares que passamos.

Por ordem de chegada a primeira será Sidney. 

Sidney:

• Sidney não é a capital da Austrália, a capital é Camberra, uma espécie de Brasília deles.
• A  Austrália é povoada só nas proximidades do mar, o seu interior é bem deserto.
• O país faz parte da comunidade britânica, portanto eles reverenciam a família real.
• A arquitetura vitoriana está presente na cidade junto com o estilo moderno.
• Venta pra caramba em Sidney, meio estranho, a temperatura é como a nossa.
• O prato principal deles é o Fish and Chips, peixe com batatas. Uma delícia quando o peixe e as batatas são fritos; tem uma versão cozida não tão deliciosa.
• No café da manhã servem uma torradas com ovos mexidos, bacon e, acreditem, abacate. E apesar de diferente uma delícia.
• Devido a proximidade da Ásia, encontra-se em Sidney uma infinidade de chineses e indianos e outros povos da região. Tomaram conta do mundo.
• Os produtos chineses estão presentes no mercado, porém não são os ching ling que temos aqui. São produtos de alta qualidade, creio que eles pagam melhor e portanto recebem produtos melhores.
• Cidade super segura. Vimos polícia na rua apenas duas vezes.
• É muito complexo conseguir a cidadania australiana, todo mundo quer. Então as regras são bem rigorosas, a mais fácil é casando-se com australiano ou australiana. É o que normalmente os imigrantes fazem.
• o Sea Aquarium de Sidney é um dos mais bonitos do mundo. Uma experiência fantástica conhecer.
• Tem um shopping que foi construído dentro de onde era o castelo da Rainha Vitória que morou lá, pequeno o castelinho dela né?
• Próximo tem o Hyde Park, bem central e no meio dele tem um monumento aos soldados australianos mortos nas guerras, muito bonito o lugar.
• O cartão postal de Sidney é o Teatro Nacional e a Ponte chamada The Harbor Bridge. Aparecem em todas as fotos da cidade.
• Eles tem um sistema de transporte público tipo VLT chamado Light rail, são uns trens que circulam por toda a cidade com um conforto incrível. Passam na região central em baixa velocidade dividindo os espaço com veículos e pedestres.
• Falando em carros, lá os carros tem a direção do lado direito e circulam em mãos opostas às nossas. estranho no início.
• Os carros são emplacados com placas de quatro letras e dois números, podendo o dono compor uma placa que o acompanhará para sempre. Os novos motoristas tem um diferencial nas placas que os identificam assim eles tem que respeitar regras mais rigorosas de velocidade e locais aonde podem dirigir. 
• Tudo em Sidney fecha muito cedo. Restaurantes às 21 horas, baladas no máximo às 2 da madrugada. É bem estranho uma cidade deste porte com pouca vida noturna.
• A coleta de lixo seletivo é rigorosa na cidade. Multa para quem não separar direito.
• Tem muito túnel na cidade, chegamos a passar por um que tem nove quilômetros.
• Eles comem carne de canguru. Alias cangurus viraram um problema para eles pois foram protegidos por anos e agora tem demais, logo o abate esta liberado e a carne é vendida por preços mais baixos que os outros tipos. Não comi canguru.
• Eles levaram camelos para os desertos australianos e perderam o controle, hoje na Austrália tem mais camelo do que nos países do oriente médio.
• Viajamos três horas para o interior do país por uma auto estrada de quatro pistas, poucos caminhões, muitos trens que levam toda as mercadorias.
• Uma das regiões de vinícolas mais famosas está em Muwelsbrook, fomos pra lá e nos hospedamos numa fazenda com todo conforto. Ao amanhecer e entardecer enchia de cangurus ao redor da casa procurando comida. A casa tem cerca elétrica para que eles não invadam a área.
• Os açougues são bem interessantes. Você entra diretamente na câmara fria deles, para isso na entrada tem casacos para vestir e suportar as baixas temperaturas. Na saída devolve.
• Super mercados não vendem bebidas alcoólicas, mas ao lado de um super mercado sempre tem uma loja de bebidas bem monitorada pelas autoridades.
• Proibido beber em locais públicos.
• Na Austrália o trabalhador tem direito a 30 dias de férias por ano. Não precisa completar um ano de trabalho para tirar férias. Pode ser na primeira semana.
• Você não vê fumantes na Austrália. Uma carteira de cigarros lá custa cerca de US$ 60, algo como R$ 300 . Fumante lá se ferra bonito. Um jeito interessante de resolver o problema de saúde pública causado pelo tabagismo.
• Fizemos um passeio de barco para ver baleias. Foi o dia que senti mais frio na minha vida. Vento e frio ninguém aguenta.
• O esporte deles é o rugbi, uma espécie de futebol americano. Fui ver uma partida, achei chatinho. Depois eles jogam cricket, golf, e outros esportes oriundos da Inglaterra.
• Os sinaleiros de pedestres tem em todas as esquinas e eles tocam um sinal característico que já virou até música.
• Cidade bem fácil de se locomover. Pegamos vários ônibus e o Light Rail sem problemas já que a informação visual é bem clara.
• Difícil é entender o inglês falado lá, já que eles desenvolveram um sotaque diferente. Eles entendiam o meu inglês, porém eu sempre pedia para repetir com calma as frases senão não dava para entender.
• O sucesso nos super mercados é uma bolacha chamada TinTin, envolta em grossa camada de chocolate. Eles põe na geladeira para comer a tal bolacha. 
• O salgadinho Cheetos é bem diferente e melhor do que o nosso. Mais temperado e crocante.
• Toda a orla tem muito jardim antes de chegar a praia, segundo eles adoram ficar no gramado e não na areia. A água do mar lá é gelada.
• Gostamos demais do parque Symbio, fica a uma hora da cidade e quando você entra recebe um saco com comida. Lá dentro os animais estão soltos e vem comer na sua mão. Muito interessante.
• Mac Donald´s deles tem três sanduíches apenas. Decepcionante pra quem ama um Chedar Mac Melt.
• Comemos comida indiana uma noite. Muito saborosa, mas não sei o que comi, estava boa apenas.

Se me lembrar mais alguma coisa, posto depois.

Poliamor

Você já ouviu falar de "Poliamor"?

Poliamor é um novo termo para designar múltiplas relações consentidas entre duas pessoas.
Antigamente tinha outro nome; relacionamento aberto, poligamia, concubinato dentre outros. Agora inventaram o novo termo "Poliamor".

Poliamor quer dizer uma relação em que ambas as partes concordam em consentir que o outro ame outras pessoas. Se fosse tão ingênuo assim poderia dizer que eu vivo um Poliamor já que amo minha esposa, meus filhos, meus netos, meus amigos, meu time e outras "cositas más".
Só que não!
O amor multiplicado na questão não é esse amor simplório que listei. É o amor pernicioso que permite as relações intimas a formação de múltiplas famílias.

Tempos atrás li algo sobre a história do amor. E, se me lembro bem, a igreja desenvolveu o casamento monogâmico para frear o instinto da humanidade em se comportar como os animais irracionais. Pois bem, Poliamor é mais uma tentativa de mudar tudo isso. Não caia nesta.

Frases e pensamentos - Goethe

“O que passou, passou, mas o que passou luzindo resplandecera para sempre”.

Goethe

Obs.: Gostei muito deste pensamento, principalmente para acalmar a frustração de coisas, pessoas, oportunidades e até relacionamentos que passaram por nossas vidas.

Inglês pra inglês ver, ouvir, falar...

Pela primeira vez precisei me valer do inglês em uma viagem. Tanto na Austrália como nos Emirados árabes este é o idioma "quase" oficial podemos dizer.

Tinha muito tempo que não praticava e confesso fiquei surpreso com a retomada da língua inglesa por uma questão de sobrevivência, vamos assim denominar.

Na Austrália, local em que pensava não teria problemas foi aonde mais me bati para entender o que eles falavam. Havia sido avisado antes que eles falam um dialeto misto de inglês britânico colonial com as adaptações que criaram para a língua. Bem difícil entender. Então pedia para que eles se expressassem mais devagar para poder entende-los. 

Em Dubai foi  mais tranquilo pois o árabe falando inglês fica bem parecido da maneira como nós brasileiros nos expressamos na língua. No mais, existe uma ferramenta atual chamada Google Tradutor. Ajuda bastante nos momentos em que a coisa não vai.

Efeitos do Jet Lag

Você já deve ter ouvido falar dos  efeitos da variação de fuso horário no organismo. Chamado internacionalmente de Jet Lag, tecnicamente chama-se "dissincronose", refere-se aos danos causados ao organismo  pela brusca mudança de horários quando se desloca pelo mundo.

Saímos do Brasil e fomos até Sidney na Austrália somando uma diferença de horário de 13 horas a mais ao nosso horário. Ou seja se aqui são 7 horas da manhã, lá serão 20 horas da noite. A primeira situação interessante que observei é viajamos umas trinta horas para chegar até lá saindo de São Paulo à meia noite, e fomos até a Austrália no escuro, isso porque o voo corre atrás do giro do globo que rodava noite afora.

Minha enteada estava preocupada com nossa adaptação à mudança brusca e nos pediu que não dormíssemos na fase  final da viagem já que  chegaríamos próximos à meia noite. Assim fizemos quando chegamos a sua casa fomos dormir, no horário de Sidney meia noite, em  nosso horário biológico, onze da manhã.

Na realidade não sentimos muito a diferença já que as novidades por conhecer as cidades nos manteve alertas nos períodos em que deveríamos estar dormindo. A única coisa que marcou foram nossos horários biológicos. Eu que vou regularmente ao banheiro logo que acordo, lá estava indo à noite.

Não bastasse todo esse imbróglio orgânico ficamos sabendo que o maior problema desses longos deslocamentos ocorre quando retornamos para casa. É o que estou sentindo agora. Acordando às três e meia na madrugada e pegando sono às quatro da tarde. Segundo a medicina, demora uma semana para começar a readaptação. O ideal neste período é não agendar nada importante em horários que você poderá estar com sono profundo. Aguardamos e boa noite, Ops! Bom dia.

"I´m back"

Sim! Voltei!
Para alegria de alguns e tristeza e muitos. Prometo durante a semana postar alguns posts sobre a intensa viagem deste mês.

Retomamos com um pensamento bem humorado que li no avião enquanto viajava:
Você sabe quais serão as três perguntas  que você fará quando chegar ao paraíso ou ao inferno?
1° - Cheguei?
2° - Você por aqui?
3° - O quê fulano está fazendo aqui?

Pense nisso e se souber de mais alguma inclua para nós.

Emoção inesperada

Ontem fomos jantar com Victor. Ele me foi apresentado por minha enteada faz uns dez anos. 

Na época passava por uns problemas pessoais. Tive oportunidade e acabei levando ele numa partida de futebol na Arena.

Ontem, aqui na Austrália, passado tanto tempo, ele me falou que esse foi um dia inesquecível em sua vida, e que depois disso ele nunca mais foi a uma partida de futebol. Eu e esse Athletico.

Emoção pura. 

Eu mereço

classe econômica Emirates, parece executiva. Eu mereço.