Você já deve ter ouvido falar dos efeitos da variação de fuso horário no organismo. Chamado internacionalmente de Jet Lag, tecnicamente chama-se "dissincronose", refere-se aos danos causados ao organismo pela brusca mudança de horários quando se desloca pelo mundo.
Saímos do Brasil e fomos até Sidney na Austrália somando uma diferença de horário de 13 horas a mais ao nosso horário. Ou seja se aqui são 7 horas da manhã, lá serão 20 horas da noite. A primeira situação interessante que observei é viajamos umas trinta horas para chegar até lá saindo de São Paulo à meia noite, e fomos até a Austrália no escuro, isso porque o voo corre atrás do giro do globo que rodava noite afora.
Minha enteada estava preocupada com nossa adaptação à mudança brusca e nos pediu que não dormíssemos na fase final da viagem já que chegaríamos próximos à meia noite. Assim fizemos quando chegamos a sua casa fomos dormir, no horário de Sidney meia noite, em nosso horário biológico, onze da manhã.
Na realidade não sentimos muito a diferença já que as novidades por conhecer as cidades nos manteve alertas nos períodos em que deveríamos estar dormindo. A única coisa que marcou foram nossos horários biológicos. Eu que vou regularmente ao banheiro logo que acordo, lá estava indo à noite.
Não bastasse todo esse imbróglio orgânico ficamos sabendo que o maior problema desses longos deslocamentos ocorre quando retornamos para casa. É o que estou sentindo agora. Acordando às três e meia na madrugada e pegando sono às quatro da tarde. Segundo a medicina, demora uma semana para começar a readaptação. O ideal neste período é não agendar nada importante em horários que você poderá estar com sono profundo. Aguardamos e boa noite, Ops! Bom dia.
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