No dia em minha mãe completaria 101 anos, acordei com o seguinte pensamento.
Nossas vidas seguem na sequência como uma fila. Assim nossos ancestrais, pela ordem natural, são nossos escudos em relação à morte.
A obviedade do tempo vai tirando essas "barreiras" naturalmente e nós, que já fomos os protegidos, somos ou seremos a alma da vez.
Analiso tudo isso pensando na minha própria trajetória. Primeiro foi meu pai, depois minha mãe, por ultimo minha irmã.
Eis que vejo a porta da finitude a minha frente. Não tem escapatória. E então vem o questionamento o qual me proponho:
Como viver esses dias, esses anos que ainda a vida me concede?
Enfim; a tudo que me propõe a existência cabe a pergunta: Vale a pena?
Vale se estressar por pouca coisa?
Vale preocupar-se com a vida de alguém?
Vale não fazer isto ou aquilo? Vale fazer?
A resposta: Deixem-me viver esses anos bem.
Pense nisto, vai chegar a sua vez, afinal, a fila anda.
Mãe! Meu amor eterno.
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