Andei fazendo uns reparos aqui em casa e um deles foi acertar os cabos da televisão da sala. De tal forma precisei ficar um dia, um mísero dia sem a TV por assinatura, até que meu filho viesse aqui me ajudar com a conexão.
Fato que sendo assim me vi obrigado a assistir a programação da TV aberta neste período. Esse texto não tem como objetivo comentar o lixo da propaganda eleitoral que invade as casas neste período pré-eleitoral já que este assunto é mais que sabido. A constatação a ser feita é sobre a péssima qualidade dos canais de televisão abertas.
No que se transformaram as programações que anteriormente brigavam ponto a ponto pela audiência milionária.
Constatei que com a disseminação das mídias alternativas e entendendo que o acesso à elas se dá até pelos aparelhos de celular, a televisão aberta ficou destinada àquele cidadão que não tem acesso financeiro a internet ou a um aparelho de celular mais moderno, tipo smartphone. Cada canal de televisão deve ter no máximo uma ou duas atrações interessantes ao grande público, de resto é lixo.
Você avalia a importância de um programa pelos seus anunciantes (isso aprendi lá na faculdade de comunicação na década de oitenta do século passado, espero que esteja valendo ainda), e o que vemos são anunciantes de produtos "popularescos", tipo implante dentário, negociação de dívidas, colchões milagrosos.
Oras! Sendo assim, quem assiste determinados programas deve ser desdentado, endividado e sem uma boa cama.
Qual o perfil econômico social deste público? Classe média? Classe alta? Não!
Tirem suas conclusões.
Menos mal que esse público não deve nem saber ler direito para contestar este texto. Estou salvo.
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