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segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Kátia, não quero te ver braba


Lá se vão mais de três anos que namoramos e até então não havíamos tido nenhuma discussãozinha sequer; fato do qual nos vangloriávamos. Kátia uma mulher ponderada e de extremo bom humor das vezes que falamos sobre esta situação sempre encerrou a conversa com uma pergunta:
“Renato! Você quer me ver braba?”
É exatamente a mesma pergunta que faz aos seus pequenos alunos e assim os faz pensar em parar com as bagunças. Pois bem, este dia chegou, foi ontem, em São Francisco acabamos por nos desentender sobre o horário de nosso retorno para Curitiba. Eu pregava nossa saída após o Fantástico para fugir do tráfego intenso e ela, como não gosta de viajar à noite, pretendia retornar na hora da muvuca. Democrático e dono do carro fechei questão para ela restou fechar a cara.
Tá bom, tudo bem, não quer falar comigo, fui para o quarto ver o programa de alto conteúdo cultural, Domingão do Faustão. Passado algum tempo, entra Kátia no quarto, postasse entre a televisão e a cama, faz algumas perguntas. Começamos a rir da situação e quando observo atrás dela uma fumaça negra saindo da TV. Acreditem o aparelho estava pegando fogo, sabe-se lá porque a televisão pegou fogo. Eu nunca havia visto algo parecido.
Não resisti e soltei: “Eu nunca mais quero ver você braba. Você faz a TV pegar fogo por conta de uma discussãozinha boba, imagine por algo mais sério”. 

Um comentário:

  1. Essas mulheres
    Nos tiram e nos dão a vida
    Nos curam e nos abrem feridas
    Difícil existir, sem essas mulheres
    Essas mulheres
    Um dia nos prometem o céu
    No outro já nos mandam pro inferno
    Difícil é viver, sem essas mulheres
    Sem essas mulheres, não

    Um dia nos destroem a alma
    E com um beijo nos devolvem a calma
    Não posso evitar, eu vivo implorando
    Seus carinhos todo dia
    Um dia nos destroem a alma
    E com um beijo nos devolvem a calma
    Eu não sei como fazer
    Dou tudo só prá ter
    Você acordando nos meus braços
    Ah, essas mulheres

    Renato temos que nos conformar com a forca dessas mulheres, a Kátia é uma delas, felicidades ao casal...abs Marcos Surugi

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