É mais ou menos a mesma coisa. Quando você esta viajando em
encontra um acidente na rodovia note que o transito normalmente quase para. O que
necessariamente não quer dizer que todos os veículos desejam prestar auxilio
aos acidentados. Em verdade todos temos um mecanismo de curiosidade com a
tragédia alheia. Paramos para presenciar o sofrimento alheio como modo de nos
protegermos da mesma situação. Funciona assim: ao compartilhar o horror e o
sofrimento alheio iludimo-nos de que estamos protegidos contra aquela situação.
Ledo engano.
E assim esta ocorrendo com os órgãos governamentais que
cuidam de bares, restaurantes, boates e casas de shows deste país. Precisaram perder
duzentas trinta e oito almas para fazer uma revolução na fiscalização destes
estabelecimentos. É um tal de autuar, multar, fechar locais deste tipo que a
impressão que nos passa é que nunca foi feito nada no sentido de controlar o
setor a não ser a cobrança de taxas e mais taxas.
Sobre este assunto teço duas considerações. A primeira é que
esta austeridade é passageira, durará o tempo que a mídia insistir em tirar
dividendos da tragédia. Passarão meses, anos e logo teremos arapucas operando
nos mesmos moldes da Kiss.
Segundo; que nada adianta depositar a culpa somente sobre os
ombros de empresários e dos pobres artistas da Kiss quando os “corresponsáveis” que são os governos nada pagarão pelos danos causados a centenas de famílias a ainda estarão vestindo
o papel de acusadores.
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