Esta virando um evento mediático este caso da Dra. Virgínia Helena,
chefe da UTI do Hospital Evangélico e acusada de ser mandante de eutanásia na
UTI do hospital. Não demorará muito estará estampado em capa de alguma
publicação: “Dra. Morte”. É um risco de pré-julgamento muito grande e para azar
de Virgínia sua aparência cansada lembra aqueles personagens de filmes de
terror. Esta sendo preparado um coquetel perigosíssimo.
Sobre o caso teço duas considerações:
O Hospital Evangélico passa por uma crise financeira
gigante. Moro próximo e algumas vezes, recentemente, pude ver funcionários em
campanha para receber seus atrasados, mobilizando-se na praça que faz frente
para a instituição. Portanto, é preciso entender que todas as declarações
vindas destes profissionais neste caso serão carregadas de interesses e rancor
contra o hospital e a Dra. Virgínia poderá ser sacrificada em torno de
interesses desta vendeta.
Outra consideração que precisamos saber é que em situações
de vida e de morte é comum o procedimento de escolha daqueles pacientes que tem
mais chance de sobrevida, sobre os quais serão realizados maiores esforços. Não
só os médicos de UTI fazem isto, os socorristas de SIATE em caso de grandes
eventos também adotam esta classificação e nestes casos as vítimas são classificadas
por códigos para então serem atendidas.
Não sei, mas este caso está me cheirando uma grande e mal
montada peça teatral na qual seus personagens, policiais, juristas, políticos
tirarão proveito para aparecer. Como diria o patrão de Lomax no filme o Advogado
do Diabo:
“Vaidade, Lomax. Vaidade”. É preciso tomar cuidado com o
julgamento.
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