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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

O que ontem era belo, amanhã quem sabe


Hoje no trânsito encontrei um Santana Quantum. Para quem não sabe trata-se de um modelo de carro da Volks Wagen igual a um que tive em 1994.
Lembro que quando saí com o carro da loja era o máximo em termos de design e beleza. Ao menos para mim. Hoje quando encontrei o clone de meu carro ele já não representava o mesmo para mim.
Gostaria que alguém me desse uma explicação plausível das razões deste fenômeno que ocorrem principalmente com os carros. Ou seja, um carro que hoje é para o público objeto de desejo daqui a algum tempo não passará de um carro velho por mais que permaneça em bom estado.
A única coisa que me vem em mente é o conceito de beleza provocado pela evolução do design ao que chamamos de novas tendências. As novas tecnologias utilizadas e os novos materiais quem sabe.
Eu que já babei por um Alfa Romeo de meu pai em 1968, se caso o encontrasse rodando nos dias de hoje me admiraria pelo estado de conservação. Custaria em aceitar que este carro é mais bonito do que o novo Uno. Na essência os dois são carros só que um é o “da moda”, o outro não.

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