Toda terça feira é dia de couve flor a dore no Ibizza, restaurante dos meus amigos Zilá e José. Ontem como costumeiramente faço fui até lá me esbaldar com a boa comida da casa. Na saída ganhei um mimo da casa. Sabendo de minha paixão pelo couve flor haviam preparado uma embalagem para que pudesse repetir o prato à noite.
A noite, desesperado, fui até a Arena assistir o jogo do meu Furacão pela Copa Libertadores da América. Bola vai, bola vem e estamos ganhando de um a zero. Corre pra lá, corre pra cá, vem o segundo tempo e marcamos o segundo gol.
Que beleza! Meu Furacão dando show.
Mas, no futebol tem uma coisa que se chama "imponderável". Pois é; e o tal "imponderável" apareceu na Arena ontem, e nos cinco minutos finais levamos o empate. Ducha de água fria, coito interrompido, tiraram o doce da criança. Vou embora remoendo o resultado e pensando no "se" que não aconteceu e nunca acontecerá.
Chego em casa perto da meia noite, vou preparar as coisas para tentar dormir acompanhado do amargo sabor de um empate. Acendo a luz da cozinha e Tcharam!
Dou de cara com minha couve flor a dore. Prontinha, me esperando para salvar nos últimos minutos a vitória que não veio. Num ritual divino devoro todas, limpo o prato e vou dormir tranquilo.
Não há nada de ruim neste mundo que o couve flor a dore da Zilá não faça esquecer.
Neste dia Internacional da Mulher dedico este texto a minha amiga Zilá e todas as mulheres que fazem nossas vidas mais felizes.
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