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quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Dores de amores

A vida havia se encarregado de lhes apresentar. Nele despertou uma paixão enorme, nela algo misturado  com o medo de se machucar novamente depois de ter terminado um namoro de dois anos com alguém que só lhe fizera sofrer.

Estava feito o imbróglio. Ele tinha pressa, ela tinha receio. Ele tentou de tudo para conquistá-la, ela encontrou todas as evasivas para não se envolver. Ele tinha como princípio sobre suas questões afetivas tentar algo por três vezes. Convidou-a para sair uma vez, nada; a segunda vez, nada; na terceira tampouco conseguiu exito. E assim desistiu para não tornar-se chato, assediante.

Assim, seguindo seu princípio, virou as costas e seguiu sua vida. Ela estranhou sua falta. Não havia se tocado que ele não tinha tempo para esperar sua indecisão. No entanto, ela sentiu sua falta tardiamente. Ficou só. Ele foi encontrar um grande amor na vida e ela aumentou suas dores. A dor de um desamor e a dor de não ter acreditado no amor novamente. 



Nota: Esse texto trata-se de uma obra de ficção.

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