Como antigamente e como faço costumeiramente hoje cedo dei à luz a mais uma filha minha. Saiu mais uma pedrinha do rim. Desta feita produzida no meu rim direito. Sim, eu até sei de qual lado elas são geradas, ao contrário das mulheres que tem ovários, mas não tem como saber de que lado foram fecundadas.
E como faço desde quando tive a primeira crise, eu recolho as pedras e as guardo numa caixinha. Vai que tem algum valor e um dia poderei faturar um dinheiro com elas.
Interessante, quando comparo com as primeiras pedras que tive é que elas mudaram radicalmente. As primeiras eram muito maiores e de cor branca. Já essas no período pós bariátrica são muito pequenas e escuras. Para vocês entenderem que uma bariátrica realmente muda a vida da pessoa já que muda os cálculos renais.
Outro dia conversava com um nefrologista conhecido e perguntei se algum dia eu deixarei de expelir essas pedras uma vez que agora consumo muito mais água e minha alimentação também mudou radicalmente. Ele me falou que existem estudos sobre incidência de cálculos renais frequentes em pacientes bariátricos que dependem de outros fatores decorrentes da absorção de vitaminas. Ou seja, não me livrarei das crises e das pedras até o fim dos meus dias. O negócio é ir guardando mesmo.
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