Quando você pensa que já viu tudo nesta vida do alto de meus sessenta e quatro anos, me aparece uma mulher com um cadáver sentado numa cadeira de rodas em uma agência bancária tentando liberar um empréstimo de dezessete mil reais em nome do morto.
É pra acabar!
A escroque cuidava do tio terminal quando recebeu um comunicado do banco de que havia um empréstimo consignado liberado para o tio aposentado. Ela supôs que a liberação do dinheiro seria só mediante a leitura digital dele.
Nesse meio tempo o tio morreu. Ela, convencida de que seria fácil, colocou o corpo do titio num carro e foi ao banco para liberar o dinheiro. Ocorre que a segurança bancária é mais rígida do que pensava a sem vergonha e seria necessária uma assinatura de quem receberia o empréstimo.
A pergunta que não quer calar: Como que faz um defunto assinar?
A casa caiu!
Daí vem a segunda pergunta que não cala: O quê fazer com uma pessoa dessa estirpe?
Comenta aí...
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