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sexta-feira, 30 de abril de 2010

Um Grande Cara



Tenho um ídolo. Claudinho Castro, o anão que faz sucesso em Curitiba nos shows de humor. Hoje descobri o blog dele (http://www.ahnao.com.br/). Vale a pena conferir o cara é bom mesmo. Já o assisti em duas peças e tive a sorte de encontrá-lo numa loja do shopping Muller. Além de talentoso ele é uma simpatia.
Tenho a impressão de que este rapaz ainda vai estourar no cenário nacional, faltava um anão inteligente que não servisse apenas para trabalhar em circo, logo logo descobrem ele e iremos vê-lo em âmbito nacional.
Grande abraço, bom final de semana bom feriado a todos.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Pergunte pra Giu.

Semana passada comemoramos o aniversário da Giusy. Estávamos todos lá no Café Mafalda a comemorar mais um ano da pequena Giu. O local escolhido tem a cara dela, acolhedor, todo transado, com um cardápio variado de pratos bem feitos e de preços justos. Lugar onde se come de uma deliciosa pasta ao molho de camarões a um inesquecível sanduíche de pernil.
Giusy, que bem se diga, é uma ótima pessoa para indicar estes locais diferenciados. Haja visto experiências com outras indicações como Cana Benta, outro lugar muito bom.
Quer ir a um lugar bem transado, ver gente diferente, divertir-se e pagar pouco?
Pergunte pra Giusy.




Noite de gala, mas nem tanto.

Semana passada teve o jogo entre Atlético e Palmeiras pela Copa do Brasil. O esquema de marketing montado para o evento impressionou. Placas eletrônicas, ações em campo. Um show. Fico imaginando como será na copa do mundo.
Em campo e valendo as coisas não foram tão bem assim, mas paciência afinal é só um jogo. Valeu pela emoção e por ter feito parte do espetáculo. Álias, a diferença entre ir a uma partida de futebol e assistir a uma partida pela televisão é que no campo você faz parte do espetáculo e em casa não. Boa semana, leitor.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Você tem Caixa Preta


Você faz idéia da quantidade de informações a seu respeito que estão contidas no seu telefone celular?
Pois bem. Domingo em nossa pedalada encontramos um celular perdido no meio da ciclovia. No afam de localizar o proprietário comecei a procurar no aparelho maneiras de localizá-lo. Estranhamente não havia na memória do aparelho o tradicional número registrado com o nome “casa”. Caso houvesse não precisaria vasculhar a memória do aparelho.
Vejam o que descobri pela leitura de informações de um ingênuo aparelho de celular.
Seu dono chama-se Charles. Tem perto de cincoenta anos, advogado, separado, tem no mínimo três filhos sendo duas meninas, esteve com a pensão atrasada no mês de março fato que deixou sua “ex” uma fera, seu filho é dentista e trabalha até tarde com frequência. Semana passada perdeu um recurso no CNE em Brasília, precisou fazer recurso.
Há quatro anos tem uma namorada chamada Grazi que mora em Ponta Grossa e o ama (pelo menos no que declara pelas mensagens de SMS) assim como a sogra pois com freqüência ele vai jantar em sua casa. Charles não é ligado em tecnologia, caso contrário não teria um aparelho celular tão simplório. É muito atencioso aos amigos haja visto as mensagens que enviou e recebeu na ultima páscoa.
Sua mãe, dona Maria é uma simpatia, mora aqui próximo de casa. Conheci quando fui entregar o aparelho. E por fim, o seu bolinho de chuva é uma delícia. Valeu dona Maria.


Na imagem acima uma caixa preta, que por sinal é laranja.

Uma dúvida: Se num acidente aéreo só a caixa preta não se destrói. Porque não fazem os aviões com o mesmo material das caixas pretas?

Fim de Semana e Filhos

Fim de semana esportivo.
Sábado fomos ao parque, eu, Luciano e Tyson. Enquanto corria, Luciano, afeito a esportes diferentes, montou seu “Slack Line”. Este negócio nada mais é do que uma fita esticada entre duas árvores e você deve tentar equilibrar-se sobre ela, coisa de circo, coisa de Luciano.
Enquanto fazia minha quilometragem Tyson arranjava mais uma namorada, pelo jeito teremos bulldoguinhos em breve. Dá-lhe gordo.
Domingo saí para uma pedalada com Giusy, foram dezoito quilômetros até o Parque São Lourenço, muito agradáveis com a companhia da filha por sinal, além do exercício e da paisagem agradável tivemos a oportunidade de colocar assuntos em dia.
No retorno para casa Giusy encontrou um celular perdido na ciclovia, era do Charles, mas até encontrarmos Charles é outra estória que contarei amanhã.
Boa semana a todos.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Fábricas Interessantes



Por ocasião de atividades profissionais tenho ido a cada empresa muito interessante. Ontem estive numa fábrica de cimento, alias, creio que a maior de nosso país. Como diria um mais jovem: “O negócio é punk mesmo”. O principio da fabricação de cimento é a moagem de pedras, literalmente transformam pedras em pó, para depois sendo reconstituídas com água virem novamente pedras. Imagine um moedor de pedras em alta produtividade, este é o moinho de uma cimenteira.
Chamou a atenção duas coisas. A primeira foi alto índice de pó na fabrica, tanto que sistematicamente circulam caminhões pipa molhando todo o ambiente industrial. O outro detalhe que observei foi que os veículos leves que circulam no parque industrial levam sobre suas capotas uma bandeira presa a uma haste de um metro e meio. Tal adereço deve-se a necessidade de aumentar a visibilidade destes veículos pois circulam gigantes caminhões os quais os motoristas não tem visibilidade de carros menores, e como já houveram casos de esmagamento esta foi a solução encontrada para aumentara a segurança.
Hoje fui a uma fábrica de dinamites. Outro ambiente assustador. Observei que as unidades fabris estão situadas em casas matas, espalhadas por uma área distantes umas das outras. Para que? Bom a resposta é que se, por acaso, uma destas unidades vier a explodir, os efeitos da explosão não gerarão uma reação em cadeia nas outras células fabris. Tenebroso não?
Ao entrar na fábrica o visitante recebe uma sacola e é obrigado a desprover-se de tudo que porta e que é capaz de gerar faísca. Você é convidado a deixar desde aliança, celular, canetas metálicas e até cinto. Imagina o desespero se você esta dentro de uma fabrica de dinamites e toca o seu celular. A isto poderíamos chamar de chamado do além.
Na imagem acima o teste realizado na fábrica de cimento aonde o operador corta uma peça de aço de oito polegadas com nosso equipamento, como se fosse faca quente na manteiga.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Fazendo História

Quando temos um relacionamento amoroso, mais do que o envolvimento e que passa despercebido por todos é que com a outra pessoa construímos uma história. E convenhamos uma história não é fácil de construir. Precisa necessariamente do elemento tempo.
Eu vejo que este é o diferencial entre pessoas que acabam ficando sozinhas e que necessariamente buscam outros relacionamentos e as que declinam da idéia. Ou seja, algumas querem construir histórias a dois e outras não. Escrevo isto especificamente baseado em minha experiência pessoal. Não sou tipo de homem que seja dependente de um relacionamento para poder viver, porém não passa por minha idéia acabar meus dias dividindo comigo mesmo os prazeres e agruras desta vida. Fato que mais me inquieta é o tempo necessário para construir a história com outra pessoa. Obviamente aos cincoenta anos já não tenho a perspectiva de vida que tinha aos vinte, o que torna o tempo um elemento perturbador.
Mais do que nunca a vontade de desenvolver uma nova relação duradoura me angustia e povoa minha mente de indagações. Interrogações que vão desde o relacionamento em si até os passos a seguir para reestruturar a nova vida.
Tenho próximo a mim dois exemplos de pessoas que abdicaram de construir novas histórias em suas vidas, e seguramente não é este o exemplo que pretendo seguir. Quero mais é ter esta sensação incômoda e gostosa da incerteza que o por vir me dá. Quero amar e ser amado de verdade, quero viver aos cincoenta o que deveria ter vivido aos vinte e não vivi, mesmo que seja tarde para se construir uma longa história esperando que, ao menos, seja uma linda história.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Relatório de Viagem

Acordamos cedo ontem, eu e Luciano. Tyson dá seu passeio matinal, tomamos um café light e fomos para a corrida da Linha Verde. Largada sob uma fina chuva e a temperatura baixa. Lá fomos nós para mais dez quilómetros de rodagem.
Como sempre correr com Luciano mesmo que seja nas piores condições é sempre muito agradável. O bom humor do Lule compensa tudo. Desta feita fomos analisando os cheiros que sentíamos pelo caminho. Logo depois da largada num boteco de bairro qualquer a costela estava no fogo e o aroma incendiava os corredores.

Algum quilometro adiante pela porta de uma padaria o cheiro de pão era um agradável convite para um café que ocorreria depois de nosso retorno. Serpenteando pelas ruas do bairro entramos, já nos limites da resistência, na linha verde. Deixaram-nos a pista da direita reservada. Em determinado ponto da prova tínhamos a nossa direita a fábrica de biscoitos Todeschini. Incrível; estavam fazendo biscoitos no domingo de manhã, fato que inundou a região com agradável cheiro de bolachas assando. É como estar na casa da vovó brincando no quintal enquanto ela prepara o lanche da tarde. Só que tudo em tamanho gigante.

E assim torturados pelos odores da manhã cumprimos nosso percurso a duras pernas. Quase chegando tiraram uma foto minha, estou esperando a imagem para poder publicar neste blog.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Mutação



Eu que ando muito pela cidade posso observar as transformações pelo que passam bairros e municípios. É o caso que ilustra a imagem anexa. Ao redor da bela propriedade rural esta se instalando por conta de incentivos e a bem do desenvolvimento do município um grande parque industrial.
A bucólica imagem mostra que a região já foi um local pertencente ao cinturão verde de nossa cidade. Do lado oposto instalam-se hoje poderosas empresas dos mais variados setores. Menos mal que existem leis que regulam a instalação destas industrias no que diz respeito a potencial poluente, mas mesmo assim é uma pena vermos a transformação de um lugar, creio que não demorará muito a propriedade em questão também será tomada por uma empresa. E assim dá-se a mudança e deixamos de ser produtores primários para sermos um país industrializado.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Conurbação


Hoje estive trabalhando na Fazenda Rio Grande. Impressionante como esta cidade representa o crescimento urbano acelerado pelo que passam a maioria das cidades. Que me lembre, pelo idos da década de oitenta, Fazenda Rio Grande era apenas um bairro, tal qual o portão de entrada de Curitiba. Hoje elevada a condição de município ostenta lindas avenidas, comércio e moradias interessantes além de um moderno e bem planejado parque industrial.

Por muito pouco este município não esta ligado à nossa cidade formando o fenómeno a que os estudiosos chamam de "conurbação". Tal qual já ocorre entre Curitiba e São José dos Pinhais, ou seje esta tudo unificado, você não sabe aonde começa uma cidade ou outra.

Se é bonito poder observar o desenvolvimento de nossa região por outros motivos é preocupante principalmente no que diz respeito as infra estrutura. Mas fiquemos pois com o lado positivo do tema, afinal de conta não fosse o espiríto desbravador dos homens, nossos ancestrais jamais teriam saído da África e colonizado o mundo.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Mercadores eletrônicos.


Iogurteira Top Term, Máquina fotográfica Tec Pix, Cogumelo do Sol, e tantos outros produtos.


Todos com uma característica em comum: Comercializados por mercadores eletrônicos.


E como são chatas estas pessoas. Repetem, repetem, repetem sempre a mesma coisa. Depois proclamam que naquele instante o preço abaixou, a condição de compra melhorou. Por fim te enchem de brindes que nada mais são do que partes componentes do produto que o cliente esta comprando. Caracterizando uma generozidade infinita.


Todo dia é a mesma coisa, e tem gente que compra todo dia da mesma forma. Deus me salve.


E você, fique esperto.

Questionamento.




Diz o poeta na sua canção:
"O que o corpo faz a alma perdoa."
Pergunta este blogueiro:
"O que a alma faz outra alma perdoa?"

O tempo passa. O tempo voa...


Amanheceu frio em Curitiba. Tirem os casacos do armário.
Revirando fotos antigas encontrei estas duas figurinhas aí em tamanho 3x4, digitalizei a imagem para poder publicá-la, não ficou lá estas coisas, mas dá para visualizar.
São meus filhos Giusy e Luciano. Eram pequenos nesta época, como pai não poderia imaginar qual caminho seguiriam. Nem pensava que por traz de dois rostinhos travessos destes estariam um Veterinário e uma Designer. "Mactub", estava escrito.
Bom dia.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Voltei

Voltei.
Depois de um período de reformulação volta ao ar o meu blog. Este canal passou por um período de crise existencial. Diria que quase cometi um “blogcídio”. Mas confesso senti saudades de expressar-me por aqui. Se alguém efetivamente lê ótimo, mas esta valendo muito mais o efeito terapêutico que exerce sobre o autor do que a audiência propriamente dita.
Vamos lá aos relatos dos últimos dias. Páscoa, o que falar sobre ela além de chocolate?
Vamos aos ocorridos então:
Fiquei em Curitiba no feriado, ótima decisão. Filhos viajando. A cidade livre proporcionou-me agradáveis dias. Sexta fui a tradicional bacalhoada da Nona, estava um show, além do que minha irmã sabe receber muito bem, afundei-me nos aperitivos e vinhos. Valeu a pena.
Sábado cedo fiz meu treino, havia tempo tinha interesse em sair correndo pela canaleta do ônibus expresso. Apontei o nariz na direção do Shopping Palladium e pernas para que te quero. Uma hora depois estava de retorno, pronto para recuperar as calorias no domingo. A noite uma passada pelo Karaokê, o Havana foi reformado e esta muito bom, como era feriado, estava com poucos freqüentadores e consegui cantar algumas músicas, fazia tempinho que não sentia o prazer de cantar. Acho que fui bem, na saída até um bêbado veio me elogiar.
Acordei domingo cedo para ver a corrida na madrugada, depois do clarear comecei a devorar os chocolates. Estranho; fazia muito tempo que não ganhava tanto chocolate como ganhei nesta páscoa, até meus filhos passaram da condição de presenteados para presenteadores. Fiquei emocionado, creio que o coelhinho da páscoa voltou a gostar de mim.
A namorada presenteou-me com uns tabletes de chocolate com pimenta. Que combinação interessante. Chocolate com pimenta, coisa de adulto, muito boa a combinação. Experimentem.
À tarde fui receber o presente da paixão mais antiga. “Atlético!” Um a zero no combalido Paraná (mais “zinho” do que nunca). Seguimos com esperança de título no campeonato. Para finalizar o feriadão reunimo-nos para um café em família. Começou a vinheta do Fantástico, estava com coberta pelo nariz, esperando os filhos que retornavam e os problemas da semana que voltariam quando o mundo começasse a girar novamente.
(Imagem: Nona Pina, 88 anos de muita vitalidade)