Sexta feira no retorno para casa uma cena insólita. Antes do embarque temos que passar por uma rigorosa revista, aliás, bem mais rigorosa em Porto Alegre do que em Curitiba. Explicam que por ser um aeroporto com trânsito internacional maior exige este rigor, não bastasse as caras pouco animadoras dos funcionários que executam o serviço. Uma má vontade faz você se sentir um simpatizante de Bin Laden.
Então, antes de você entregar bagagem para a máquina de raios-X, tirar relógio, celular, moedas, chaves, cinto, sapatos, obturações e pinos ortopédicos tem uma caixa de vidro aonde os infelizes portadores de algo que possa por em risco a segurança do vôo deixem o que não podem levar em mãos para o interior dos aviões.
De tantas coisas que pude visualizar a que mais me chamou atenção foi um arco e flecha, destes artesanais que se compram às margens das rodovias. Não me contive e comecei a rir quando tentei imaginar a cena de alguém seqüestrando um avião armado com arco e flecha. Imagine o noticiário: Seqüestrado um avião da TAM, o seqüestrador armado com um arco e flecha exigiu que o aparelho fosse desviado para a aldeia guarani em Mangueirinha aonde pediu asilo político. Coisas do Brasil, e alguma parede ficou sem seu adorno silvícola.
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