Saio cedo para correr na Beira Rio, nos domingos e feriados fecham uma das pistas da avenida e o lugar se transforma num agradável local para lazer e esportes. Partindo da Usina do Gasômetro aponto em direção ao estádio do Beira Rio e mando ver, minha proposta é fazer um treino de dez quilômetros. Aproveitando o ambiente diferente minha expectativa era de que a rigidez do treino fosse amenizada.Vou observando o rio que margeia a pista, as pessoas que passeiam e detalhes da cidade que fica do meu lado esquerdo. Determinado momento vejo um monumento muito estranho, o que esta na imagem acima, não sei se pelo estresse físico ou se por meu singelo entendimento ponho-me a questionar porque alguém faria uma homenagem cheia de tetas. Qual seria a idéia do autor daquela obra que parecia ser um aglutinado de seios femininos unidos num globo. Uma homenagem às mães gaúchas quem sabe?
Sigo adiante na minha odisséia e com minhas dúvidas. Corro até deixar para trás o estádio do Inter. Faço a volta e continuo correndo, continuo compenetrado. Mais um pouco esta lá o monumento das tetas. Como diria a socialite duble de escritora: “Meu Deus! Que loucura!”
Encontrarei eu a resposta para entender a proposta de seu autor?
Um pouco mais encontro a resposta e veio uma vontade muito grande de rir de mim mesmo, pois o tal monumento não era às tetas e sim às cuias. Cuia, cabaça que os gaúchos usam para tomar seu tradicional chimarrão. Com certeza, na pureza da criação, o autor não se tocou que as cuias ao avesso pudessem lembrar belos seios turbinados de silicone.
O monumento é para a cuia, mas que parece às tetas parece.
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