Vejam só como é o entendimento das coisas que falamos e escrevemos.
A presidente Dilma deu uma entrevista ao jornal americano Financial Times. A matéria
virou notícia de capa com a seguinte chamada:
“Presidente quer um Brasil de classe média.”
Traduzindo o entendimento quer dizer que nossa mandatária quer
um país com uma única classe; a média. Vamos ao cerne da declaração.
Academicamente temos três classes sociais. A baixa, a média
e a alta. Critérios de classificação e subclassificações são adaptações desta
regra básica. Logo pretender um país com uma classe só não quer dizer que será
necessário elevar o nível do padrão da classe baixa. Haverá de se fazer uma redução
da condição da classe alta a ponto de torna-la média também. Dilminha acaba de
criar uma nova teoria política, em sua tese diferente do comunismo que pregava
a ditadura do proletariado, ela prega a ditadura da classe média. No comunismo
o básico era garantido, na nova forma de Dilma além do básico deverá ser
garantido também carro zero, TV de plasma, tablets, smart phones e outros
símbolos de status da classe média.
Sinceramente, só espero que nos devidos ajustes, entendam os
governantes que a classe política tem a cara da classe média e que ajustem os
ganhos de toda a população ao nível dos ganhos de vereadores, deputados,
prefeitos e governadores.
Assim é bom e eu quero ser classe média, Dilma!
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