Terminada festa eleitoral voltamos a vida normal. Normal nem
tanto, pois em vinte dias teremos outro porre cívico. Creio que nunca me
envolvi tanto em uma eleição como desta vez, estou virando o animal politizado tão
esperado pela sociedade.
Fui votar logo cedo, passei pela padaria e fiz um café dos
deuses. Mais tarde acompanhei Luciano no exercício de seu direito (obrigação)
de cidadão. Na saída demos de cara com o governador do estado. Notamos que sua
cara não estava das melhores. Segundo Luciano (o meu filho) “não passava uma
agulhinha ali”.
Mais tarde, abrindo as caixas pretas das urnas, viemos saber
as razões de tanto mau humor. É sobre isto que quero falar hoje. Sobre conceitos
básicos de marketing político que não foram observados na campanha do prefeito
Luciano (que não é o meu filho).
Luciano (o outro) não tem carisma de político, pode ser
munido das melhores intenções e boa vontade, porem seu estilo, sua fachada não
demonstra isto. É impopular. Este o erro número um. Colocar um cara que não
sorri espontaneamente para uma briga feroz de simpatia.
O erro número dois foi quando os marqueteiros da campanha
tentaram impor estas características a ele. Ai é que ficou pior, pois passava
falsidade, dava a impressão de estar atuando. Antes fosse um bom ator, e se
fosse talvez não precisasse ser médico ou prefeito.
Deu no que deu. Propiciou uma das viradas mais fantásticas da
história política da cidade e ainda respingou sobre os institutos de pesquisa
de opinião que davam como certa sua ida ao segundo turno enfrentar o Topolino.
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