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segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Comentário técnico



Terminada festa eleitoral voltamos a vida normal. Normal nem tanto, pois em vinte dias teremos outro porre cívico. Creio que nunca me envolvi tanto em uma eleição como desta vez, estou virando o animal politizado tão esperado pela sociedade.
Fui votar logo cedo, passei pela padaria e fiz um café dos deuses. Mais tarde acompanhei Luciano no exercício de seu direito (obrigação) de cidadão. Na saída demos de cara com o governador do estado. Notamos que sua cara não estava das melhores. Segundo Luciano (o meu filho) “não passava uma agulhinha ali”.
Mais tarde, abrindo as caixas pretas das urnas, viemos saber as razões de tanto mau humor. É sobre isto que quero falar hoje. Sobre conceitos básicos de marketing político que não foram observados na campanha do prefeito Luciano (que não é o meu filho).
Luciano (o outro) não tem carisma de político, pode ser munido das melhores intenções e boa vontade, porem seu estilo, sua fachada não demonstra isto. É impopular. Este o erro número um. Colocar um cara que não sorri espontaneamente para uma briga feroz de simpatia.
O erro número dois foi quando os marqueteiros da campanha tentaram impor estas características a ele. Ai é que ficou pior, pois passava falsidade, dava a impressão de estar atuando. Antes fosse um bom ator, e se fosse talvez não precisasse ser médico ou prefeito.
Deu no que deu. Propiciou uma das viradas mais fantásticas da história política da cidade e ainda respingou sobre os institutos de pesquisa de opinião que davam como certa sua ida ao segundo turno enfrentar o Topolino. 

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