O que vou esclarecer agora é polêmico, mas não vou calar, é
para fundamentar meu pensamento a respeito do post anterior.
Numa das passagens mais traumáticas da minha vida tive
contato com o mundo da picaretagem espírita de gente que se diz mediúnica,
vidente e outras auto atribuições.
Uma pessoa próxima buscava auxílio num centro espírita bem
conceituado aqui em Curitiba. Teve contato com pessoas das quais não tínhamos a
menor dúvida da idoneidade. Para ter ideia um deles era médico de profissão. Neste
local em que palestras aconteciam tudo parecia crer que era uma atividade
apenas preocupada com o bem estar do próximo sem fim lucrativo.
Determinado momento começaram a falar que o auxílio poderia
ser dado através de consultas em seus “consultórios” particulares. Foi quando
começou a picaretagem. Além da cobrança os médiuns viraram videntes, tarólogas,
cartomantes e outros títulos que avalizavam o golpe em andamento.
A relação se estabeleceu, de um lado uma pessoa com problema,
do outro um espertalhão com a solução. No meio o trânsito de dinheiro. A
solução de toda esta equação: Um golpe.
De tal forma eu “arrepio” quando vejo placa escrita: “Centro
Espírita”. Para mim soa muito mal porque o descaminho eu conheci. Pode ser até
que espíritos existam e quem sou eu para contestar apesar de não acreditar, o
problema são as pessoas que querem interpor-se entre eles e nós.
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