Nada como a experiência de anos vividos. E como bem disse alguém estes dias, até os cincoenta a vida te dá, depois dos cincoenta ela só te tira. Uma verdade que já pude citar num post anterior.
Estava pensando. A experiência de ter vivido a morte de minha mãe, convivendo naquela semana terrível a seu lado no hospital até que os médicos decretassem a irreversibilidade da sua situação de saúde assim como o processo vivido pela morte de Tyson deram-me a experiência de conviver com estes momentos tão delicados em nossas vidas. Nunca esquecerei daqueles momentos vividos no hospital e na clínica veterinária. Instantes em que a ausência da vida de um ente querido estava rondando a sequência da minha existência.
Cheguei a pensar em trauma, tantas vezes que me peguei pensando naqueles momentos e por muitas vezes tentei esquecer, apagar da minha memória. Impossível. Até que num estalo, e ciente de que todos nós teremos que passar por esta situação um dia, entendi que tudo o que passei me empoderou. Me deu experiência, e por mais dolorido que possa ter sido o aprendizado, eu saí com uma experiência de morte em minha vida.
Posso dizer que hoje sou melhor. A morte me empoderou.
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