Depois de muitos anos morando em frente ao Hospital do Exército já presenciei tanta coisa, de costeladas suntuosas a tiro na madrugada, mas pela primeira vez vejo uma tropa fazendo ordem unida. Deve ser um grupo de jovens recrutas que irão prestar serviço ali.
Logo cedo e sob o sol do meio dia estão marchando para frente e para trás e ao comando do instrutor urram: "HGC, HGC, Brasil!".
Dão meia volta e recomeçam a marchar.
Confesso que perdi uns minutos olhando o treinamento; esperava, como nos filmes americanos, ver aqueles sargentões invocados dando babadas homéricas e fazendo os recrutas pagar abdominais mil. Acho que isto só ocorre nos filmes.
Nada disto aconteceu, pelo contrário, um dos recrutas que tinha problemas de sincronização na marcha foi retirado do grupo e colocado com um auxiliar que à margem da tropa lhe ensinava o ritmo correto. Tal qual uma criança que vai mal em sala de aula e a professora o coloca em aula de reforço.
Até o o glorioso Exército Brasileiro, "braço forte mão amiga", aderiu a moderna pedagogia do ensino. Nem que seja para ensinar a bater os pés no chão.
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