Toda vez que encontro meus netos eu sublinho alguns termos.
Um deles é meu chamativo: Nono. Não sou avô. Avô deixo para os brasileiros, quero ser o Nono italiano, aquele tipo folclórico que as crianças um dia se lembrarão. Avô todo mundo tem; Nono só os descendentes de italianos. Uma maneira de manter viva as origens deles.
Outra, é que me coloco na posição de oráculo.
Sabem o que é oráculo?
Oráculo é aquele cara velho na cultura helênica que tem respostas e também encaminha as pessoas para uma vida melhor. Uma das coisas que sempre ouvi e procurei praticar na vida é ouvir os mais velhos antes da tomada de decisões.
Também me ponho na situação de ancestral. Digo que sou o dinossauro da família, o Dino se quiserem; aquele que está a mais tempo sobre a terra. Eles podem ter desde já uma referência do que serão daqui a um bom tempo. E põe tempo nisso.
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