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quarta-feira, 6 de outubro de 2021

O tiro não saiu pela culatra

Recentemente fiz um trabalho no âmbito do turismo. Fui chamado para guiar um grupo de alunos de uma escola de italiano num city tour em Curitiba, todo falado em italiano para que eles praticassem o aprendido em sala de aula.

Foi bem interessante, para eles e para mim. Quando fui saber que praticamente sou um dos únicos guias credenciado pelo Ministério do Turismo com fluência em italiano na cidade. (Psiu! Não conta pra  concorrência tá?) Enfim, foi um bom desafio ter que falar aquilo que normalmente falo em português em italiano e ainda por cima auditado por uma professora. 

Ocorre que para realizar a tarefa tive que me cadastrar na escola afim de recebimento pelo serviço. Depois disso comecei a receber  insistentes anúncios no Whatsapp da referida escola de italiano, como se fosse eu um potencial aluno para eles.
Sabendo que meu trabalho foi bem repercutido na escola, inclusive estamos agendando outro, fui levando as mensagens até por uma questão de gentileza com meu cliente. Hoje porém, ao receber mais uma mensagem tive uma ideia...

O que fiz eu?
Respondi à mensagem em italiano. Falando longamente e com o habitual bom humor mandei uma resposta dizendo que não necessitava das aulas uma vez que sou tão italiano que até voto lá e  citando outras evidências.
Depois fiquei sabendo que minha resposta teve uma grande repercussão pois a atendente que a recebeu ficou bem perdida e teve que recorrer a uma professora para traduzi-la.
Enfim, uma maneira inteligente de pedir que não me mandem mais mensagens comerciais e ainda agradei meu cliente.



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