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sexta-feira, 29 de abril de 2022

Todos menos eu

Com o retorno às atividades normais pós Covid, uma sensação estranha tem me ocorrido. Reencontrando pessoas que deixei de conviver por conta do afastamento causado pelos cuidados que tivemos que tomar para evitar risco de infecção tenho a sensação de que essas pessoas, depois deste afastamento, envelheceram.

Isso tem me ocorrido em várias situações, até mesmo com pessoas que via esporadicamente.
A dúvida que fica é a seguinte?
Será que eles não estão tendo a mesma impressão quando me veem? 

Respondendo esta questão só a popular expressão:
"Não tem espelho em casa?"



quinta-feira, 28 de abril de 2022

Curitiba de antigamente

Já disse aqui recentemente que por questões profissionais e de interesse próprio tenho estudado os nomes das ruas de Curitiba. Já tenho arquivado nome de uns setenta logradouros públicos da nossa  cidade no tempo em que ela foi fundada.

Considerando que no início do século vinte Curitiba contava com quarenta ruas  abertas, entre praças e bairros, já estou com um bom  acervo  de conhecimento  para poder mostrar a que se interessar pelo assunto. 

Pesquisando descobri  que quando uma cidade nascia na época em que Curitiba apareceu não existiam personagens ilustres a serem homenageados como temos nos dias atuais. Então as ruas ganhavam nomes de acordo com sua utilidade assim como nomes que os  moradores davam na época. 

Vejamos; eu moro na atual Vicente Machado. Ela antes de homenagear o ex governador  era  conhecida como estrada dos Campos Gerais, sendo que atualmente ela termina no início da atual rodovia que leva aos Campos Gerais o que entendemos que no passado esta estrada começava na atual praça Osório. O bairro, Bigorrilho, era conhecido na Curitiba do século XVIII como Bosque dos Enforcados, já que haviam encontrado na região algumas pessoas que cometeram suicídio por enforcamento.

Curitiba tinha no centro a rua do Comércio, a rua Feliz, a rua do Thezouro, a praça do Mercado, e a rua do Fogo, essa a rua das casas de meretrício, e a rua das Flores, conhecida assim até hoje embora tenha mudado de nome para homenagear a data da proclamação da república. 
Ah! Como  é bom viajar no  tempo.

quarta-feira, 27 de abril de 2022

História de um acidente - Epílogo

Hoje às 16:25 farei minha ultima consulta de manutenção com o neurologista que me atendeu no acidente em dezembro. Espero que seja a esperada alta e que ele diga que estou cem por cento recuperado.

Fora o dia do acidente foram três tomografias que fiz porque segundo o médico na minha idade existe um alto risco do dano por um trauma cerebral aparecer meses depois do ocorrido. Por mim já teria me dado alta em janeiro, mas confesso que ele me assustou bem e fiz tudo o que me mandou.

Este mês a ortopedista me deu alta, segundo ela estou bem, os cortes cicatrizaram assim como o inchaço causado pelo impacto praticamente sumiu do joelho o que significa que o dano no ligamento cruzado está reparado.  Pronto pra jogar pela seleção no Catar, só falta Tite me chamar (isso sim é impossível).

Caso o Dr. me dê alta a data coincidirá com o ocorrido em 15 de dezembro quando me acidentei. Naquela manhã havia tomado a terceira dose da vacina contra o Covid e hoje de manhã fui convocado para tomar a quarta dose. Estarei eu encerrando o ciclo mais perigoso que tive na vida entre duas doses da vacina pela vida. Interessante. 

Até hoje confesso que ainda não me recuperei emocionalmente pelo que passei, sinceramente, tem situações na vida que as respostas demoram a clarear em nossa mente. Eu não me conformei quando soube que fiquei dois dias internados e não tenho lembrança de nada que fiz nestes dias lá no hospital. Para mim, esses dias não existiram, perdi dois dias de consciência na vida. Dizem que a experiência de morrer é de perder as sensações, creio que estive em outro mundo por dois dias. 

De bom mesmo, saio com a certeza de que tive a meu lado, embora que sofrendo, meu filho e minha esposa. Nunca me esquecerei que ao acordar com a consciência sendo retomada a primeira imagem que tive foi vê-la sentada a meu lado cuidando de mim.
Gratidão a Deus em primeiro lugar e aos meus por cuidarem de mim. Pela primeira vez verdadeiramente me senti amado.
Vida que  segue...



terça-feira, 26 de abril de 2022

Sobre ruas e puxa sacos...

Ludicamente estou estudando muito sobre os nomes antigos das ruas de Curitiba. Não sei se vocês sabem, mas as nossas ruas não nasceram com os nomes que conhecemos hoje. Elas primeiro tinham nomes associados às suas atividades; algo assim como rua  do Comércio, porque naquela rua era forte o comércio ou até mesmo rua das Flores porque as casas eram bem floridas nesta rua.

Com o passar dos anos a cidade foi formando seus personagens ilustres assim como fatos importantes e as ruas foram trocando de nome para homenagear estas pessoas e estas datas. Daí começaram as aberrações devido a influência política e postura de puxa saco que as administrações municipais tiveram.

Por exemplo a rua XV de novembro. Ela nasceu com o nome de rua das Flores.  No final do século XIX  D. Pedro II veio a Curitiba para inaugurar a ferrovia e a cidade trocou o nome da avenida para homenagear a imperatriz esposa do imperador. Logo ela passou a se chamar rua da Imperatriz. 
Ocorre que alguns anos após houve a proclamação da república e os baba ovos da cidade mudaram o nome da avenida para XV de novembro homenageando a data da proclamação da república.
Foi Jaime Lerner nos anos setenta que resgatou o nome antigo, ficando ela conhecida por conta do calçadão com seu antigo nome, rua das Flores, embora permaneça oficialmente como XV de novembro. E assim nossas ruas e praças guardam estórias que a própria história não nos conta.



sábado, 23 de abril de 2022

Lençóis Maranhenses

Esqueça tudo o que você já viu em suas viagens ao nordeste. O melhor destino agora são os Lençóis Maranhenses. Chega daquelas praias todas iguais de Fortaleza, Maceió, Natal; duvido que você consiga lembrar algo que as diferencie já que são todas iguais mesmo.

Imagine tomar um banho numa lagoa de água doce em meio a um deserto. Assim que são os Lençóis. Na década de 70 eles tentaram encontrar petróleo na região já que se trata de um deserto como os campos petrolíferos do oriente médio, mas encontraram este paraíso. 

Para chegar lá você precisa ir até São Luiz, capital do Maranhão. Pegar uma vã no aeroporto e duas  horas após você chega à cidade de Barreirinha. Desta cidade partem todos os passeios às centenas de lagoas, todas aptas para banho com águas cristalinas. Da cidade também você pode fazer passeios pelo rio Preguiça até os povoados ao redor.

Tenho certeza, que como nós, depois de conhecer o lugar você não gastará mais um centavo com outro destino porque não tem comparação. Fica uma lembrança na foto que tiramos numa das lagoas.


 

Amor e Sexo (Tá tudo errado)

Já pararam pra pensar no quão idiota é a expressão "fazer amor"?

Deve ter sido criada pela igreja com o objetivo de incentivar o casamento religioso e assim tornar divino o ato sexual. 
Ora senhores e senhoras! Ninguém faz amor uma vez que o amor é um sentimento; nós simplesmente amamos.

Nós fazemos sexo. Sim! Fazemos porque somos animais (lembram?) e o sexo é parte do processo reprodutivo da espécie, assim como fazem os cachorros, as cobras e os cangurus.
O sexo entre os humanos ocorre de três maneiras. O consentido, o por interesse e o forçado.
Focamos nos dois primeiros apenas. O consentido pode ser pela simples necessidade básica do organismo ou por "amor" (é aqui que ele aparece na definição apenas) e o sexo por interesse que pode ser pelo interesse de poder, status e financeiro.

A complicação que criaram é tamanha dentro deste conceito errado do "fazer amor" que  surgiu o termo "amante"; muito utilizado para designar pessoas que "fazem amor" fora de uma relação aprovada pela sociedade e pela igreja. Mas péra aí!
Quem faz "sexo" fora do casamento é amante?
Amante pela semântica é aquele que ama; e o que ama "faz amor".
Mas, se a expressão "fazer amor" é furada, n
ão seria um "sexante" aquele que "faz sexo" fora de uma relação?

Dúvidas que estou plantando na sua cabeça. Quero que pensem, o objetivo desse texto é incutir-lhe a dúvida para que cheguem às suas respostas.
Eu cheguei à minha conclusão. Querem saber?

Vou quebrar esse conceito histórico errado baseado em interesses que desvirtuam a realidade.
Eu faço sexo com a pessoa que amo. 


Nota: Ouçam a música da Rita Lee, baseada numa letra do Arnaldo Jabor, "Amor e Sexo" assim como o título deste post, tem o link abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=ho-iGFctXe8




sexta-feira, 22 de abril de 2022

Curitiba - Surpreenda-se

Como sempre estou estudando sobre Curitiba, assunto pelo qual me apaixonei desde quando comecei no turismo.

Dentro dos meus estudos tenho uma fixação por descobrir como eram os nomes de nossas ruas e logradouros no passado. Aliás, já tenho um bom material que levantei sobre isso. Quem tiver interesse podemos conversar.

E nestas pesquisas vi um número que acabei por fazer uma comparação, e ela é surpreendente para podermos avaliar o crescimento de nossa cidade. É a seguinte:

Em 1900 Curitiba tinha 40 ruas. 20.000 habitantes e 3.000 domicílios residenciais.
Em 2020 Curitiba tem 9.248 ruas, 1.900.000 habitantes e 576.000 domicílios residenciais.

Tudo isso num espaço de tempo de apenas cento e vinte anos.
E daí? Surpreenderam-se com os números? Deixem seus comentários.



Frases e pensamentos - Críticas e elogios

"Critique sem ser agressivo. Elogie sem ser bajulador".

Cronista esportivo

quarta-feira, 20 de abril de 2022

Apaixone-se pelas raízes

Considere que aquela pessoa por quem você está apaixonado é uma planta. Quando observamos um planta pela primeira vez o que vemos mesmo?

Vemos as folhas, as flores e os frutos. Não vemos as raízes.

Pois é! As folhas e as flores secam no inverno, fazendo com que a planta fique feia.
Às vezes os frutos são lindos, coloridos, cheirosos, mas também podem ser amargos.

Apaixone-se pelas raízes. Sim! Elas são a parte mais importante de uma planta. Sem uma boa raiz não há sustentação, não há alimentação, não há chance de brotar tudo o que você viu acima da terra sem uma boa raiz.
Eis aqui minha definição do que é amor.

Então, às vezes, você pode questionar; o que alguém viu em determinada pessoa que ninguém mais enxerga.
Ela viu as raízes.

Esse conhecimento foi adquirido admirando algumas flores, provando alguns frutos, mas amando uma só raiz. 



Jovem aos sessenta

Ontem a noite fui ao clube conhecer um pouco das atividades que poderia participar ludicamente no clube que somos sócios. Fui apresentado ao gestor de atividades internas. Bolão, bocha, sinuca e outras.

Ele me apresentou todas e em determinado momento vendo  meu interesse pelo bolão falou: "Os participantes ficarão felizes em receber um membro jovem como o senhor".
Saí de lá e fiquei pensando no que havia me dito.

Jovem?
Eu jovem com sessenta e dois?
Quantos anos teriam os demais participantes?
De qualquer forma achei interessante ser um jovem aos sessenta e fui conhecer os praticantes.

Nas conversas pude entender que existe uma preocupação muito grande dentro do clube com a prática desses esportes considerados antigos. Pois não existe reposição de praticantes já que os jovens não se interessam por eles e a pandemia afastou os praticantes habituais. Então você pega um espaço enorme como é uma pista de bolão que acaba ficando às moscas a maior parte do tempo. Ainda mais no Curitibano que prima pelas suas áreas.

Sendo assim estou avaliando a possibilidade de ser um jovem praticante do bolão mesmo sendo sessentão, considerando que eles fazem em seus encontros sempre jantares e comilanças. Tô em casa.



segunda-feira, 18 de abril de 2022

O tempo é implacável

Já aconteceu com vocês de em determinada ocasião verem imagens de pessoas que conviveram com vocês e a muito tempo vocês não as viam mais?

Por conta das redes sociais tem ocorrido comigo com uma certa frequência. Este final de semana andei vendo algumas fotos destas nas redes e me surpreendi com o efeito do tempo sobre as pessoas, principalmente em situações espontâneas quando as pessoas não tem tempo de se produzir para tirar as fotos.

Cabe bem aquela pegada cômica quando dois amigos idosos se encontram e começam a se lembrar dos velhos amigos quando um diz para o outro: "Outro que está velho caindo aos pedaços é o..."
Antes que me julguem disso ou daquilo. O  mesmo vale para todos nós, quem escreve e quem lê esse post. Tudo é possível. Só espero que as pessoas envolvidas não sigam esse blog
.



Antes tarde do que nunca

Nada como um dia atrás do outro, diz o dito, mas nada como um dia atrás do outro em sessenta e dois anos de vida.
Ontem, na solidão da vida, estava pensando sobre a arte de ser pai; especificamente a minha.

Sabem que cheguei a conclusão de que não devo ter sido um bom pai. Vamos ao raciocínio que me levou a tanto...
Primeiro que não existe escola na vida que ensine a ser pai. Aprendemos a ser pai vivendo nossas relações com nossos pais principalmente pelos exemplos que essa relação nos passa.
A pergunta que veio em mente foi: Qual experiência vivida eu tive com meu pai já que ele viveu até meus oito anos de vida?

Perceberam?
Você só dá aquilo que recebe. Fui pai  muito mais por instinto e aplicação de conceitos que adquiri durante a minha vida. Provavelmente errei muito mais do que acertei devido a esse problema na minha formação enquanto filho, porém, confesso, nada que tenha causado males tão grandes em meus filhos.

Respostas que a vida nos dá, antes tarde do que nunca. Eu me encontrando.



quarta-feira, 13 de abril de 2022

Sinais do tempo

Já notou que a percepção que temos a respeito de nós mesmos é muito diferente da percepção que temos dos outros?

Constatei isso ontem quando vi uma foto postada pela minha filha no Instagram dela em que aparecia a vó e a tia dela, pessoas que a muito tempo não via. Confesso que fiquei espantado com os sinais do tempo nestas senhoras que quando as conheci estavam na faixa dos quarenta anos. Eu, que me vejo diariamente no espelho sempre tenho a impressão de que não aparento a idade que tenho hoje (nem aparento ter meus 48 anos. KKK; ler nota ao final deste texto).

O problema não reside aí. O problema, em análise mais realista, é que o tempo passa igual para todos nós. assim a pergunta a ser feita em seguida seria:
O que elas pensariam ao ver uma foto minha atual sendo que me conheceram quando tinha dezoito anos?

E talvez este sentimento que tenho a respeito de mim elas também tenham a respeito de si mesmas. Afinal quando nos olhamos no espelho todos os dias não notamos as mudanças que o tempo nos impõe.
O mesmo vale pra você que está lendo essa reflexão. Não tem escape.




Esclarecimento: Fazem 14 anos que tenho 48.


terça-feira, 12 de abril de 2022

Negócio das arábias

Lá nos Emirados Árabes tem o lance de que se o Sheik gostar da sua mulher ele faz uma proposta de troca por camelo.
Curioso pela operação fui pesquisar o valor de um camelo no mercado. Vai que lá em Dubai me fazem uma proposta...

Um camelo no mercado internacional está valendo algo em torno de US$ 10.000 o que daria na conversão do dia uns R$ 50.000,00
E daí leitor!
Toparia o negócio?

Minha resposta para o Sheik?
Não.
Dormir de conchinha com um camelo não vai dar certo.

sábado, 9 de abril de 2022

A reinvenção da roda

Tive uma experiência profissional que hoje não existe mais. Trabalhei em corporações mundiais.
Aliás hoje não existem mais corporações mundiais,  não existem mais vagas de trabalho nem trabalhadores.

Nas empresas em que trabalhei tivemos muito  treinamento sobre novas técnicas de gestão e ação comercial para a época. Atualmente vejo as mesmas técnicas sendo ensinadas aos profissionais apenas com uma diferença. Mudaram os nomes.

Isso é mais ou menos como podemos chamar de "reinvenção da roda". Uma maquiagem a uma teoria antiga e apresentação como se fosse uma nova e revolucionária tese.
Não sei não como me comportaria se estivesse vivendo ainda o ambiente empresarial na minha área. Acho que por isso eles dispensam os velhos das empresas, eles já conhecem o que funciona e o que  não funciona. 

sexta-feira, 8 de abril de 2022

Diminuindo a clientela

Tem uma operadora de turismo que atendo lá de São Paulo. Eles trabalham com turismo para terceira idade. Tem até quem brinque dizendo que me confundo com os passageiros, mas deixa pra lá.

A responsável sempre sugere roteiros bem completos para seus passageiros, inclusive muito preocupada com alimentação. Semana que vem eles estarão por aqui e vou atende-los novamente, mas o curioso é o roteiro gastronômico sugerido pela operadora.

Sexta feira almoço, churrascaria. Jantar, rodízio de pizza.
Sábado almoço, barreado. Jantar comida alemã.
Domingo almoço, Santa Felicidade, retorno jantam na estrada.

A pergunta que não quer  calar...
Quantos desembarcam no retorno ao lar? 



quarta-feira, 6 de abril de 2022

Viva o SUS

Ontem fiz uma postagem no meu Instagram. Um vídeo em que falo do SUS, sistema único de saúde. Quem me segue lá pode ver até hoje ao meio dia, está nos Stories.

Por quê fiz o vídeo?

Ontem fui fazer uma tomografia da cabeça no Hospital do Trabalhador. Desde quando me acidentei o atendimento deles tem sido primoroso, então deixei de lado o plano particular e resolvi fazer todo tratamento com eles.
O exame estava marcado para às 10:30. Cheguei quinze minutos antes do marcado. Fiz a apresentação da guia e fui para sala de espera até ser chamado para o exame.

Tudo isso demorou 5 minutos.
Eu disse 5 minutos!
Cinco minutos em hospital público. Isso nem em clínica particular acontece. Daí veio o questionamento:
Como e por quê existe tanta notícia falando mal do atendimento do SUS?
A quem interessa desmerecer o sistema?

Sou um defensor do SUS. Eternamente grato pelo atendimento que me deram no momento mais crítico da minha vida. Viva o  SUS!

terça-feira, 5 de abril de 2022

Se a vida fosse ficção

Uma antiga piada diz que Salim, um turco, acordou no meio da madrugada e não conseguia mais dormir. Então, sua esposa Sara, incomodada perguntou o que acontecia.
Ele respondeu que estava preocupado por que no dia seguinte deveria pagar quatro mil reais de uma dívida com Jacó, mas não tinha o dinheiro. 

Sabendo disso, no meio da madrugada Sara pega o celular liga para Jacó e diz:
"Jacó! Sabe a dívida que Salim tem com você?
Ele não tem o dinheiro pra te pagar".

Terminando a ligação Sara vira-se para Jacó e fala:
"Pronto Salim! Pode dormir. Agora o problema é dele".

Mais ou menos isso ocorreu comigo esta noite. Perdi o sono por conta de problemas dos outros. Pena que não dava pra ligar aos envolvidos. Às vezes a ficção é mais bem resolvida do que a  vida real.

segunda-feira, 4 de abril de 2022

Sobre mancada e bom humor

Hoje no clube, enquanto corria na esteira, ao meu lado um senhor que despertou minha lembrança. Tinha certeza de que era um ex-colega do tempo de ginásio (os mais novos não entenderão do que se trata, favor consultar no Google).

Após terminar o exercício, cheguei até ele e falei:
"Minha memória para nomes é ruim, mas minha memória fisionômica é muito boa. Tenho a impressão de que estudamos juntos no Lins de Vasconcelos".
Ele respondeu: "Não! Eu estudei no Santa Maria."
Diante da situação não tive como e emendei: "É! Acho que minha memória fisionômica já não é tão boa assim como lhe falei".
Rimos muito e valeu pela minha presença de espírito.

Moral da estória: Às vezes o seu bom humor também te salva de situações vexatórias. 

sexta-feira, 1 de abril de 2022

Não tem solução - Pensando Alto

"As movimentações políticas estão nos obrigando, novamente, a ter que votar no menos pior para presidente. Isso é altamente frustrante para mim como cidadão, eleitor e pagador de impostos.
Cada vez mais dou razão aos milhares de jovens que deixam o Brasil para viver em outros países como um conhecido engenheiro civil que vive na Austrália trabalhando de encanador e nem pensa em retornar".