Nada como um dia atrás do outro, diz o dito, mas nada como um dia atrás do outro em sessenta e dois anos de vida.
Ontem, na solidão da vida, estava pensando sobre a arte de ser pai; especificamente a minha.
Sabem que cheguei a conclusão de que não devo ter sido um bom pai. Vamos ao raciocínio que me levou a tanto...
Primeiro que não existe escola na vida que ensine a ser pai. Aprendemos a ser pai vivendo nossas relações com nossos pais principalmente pelos exemplos que essa relação nos passa.
A pergunta que veio em mente foi: Qual experiência vivida eu tive com meu pai já que ele viveu até meus oito anos de vida?
Perceberam?
Você só dá aquilo que recebe. Fui pai muito mais por instinto e aplicação de conceitos que adquiri durante a minha vida. Provavelmente errei muito mais do que acertei devido a esse problema na minha formação enquanto filho, porém, confesso, nada que tenha causado males tão grandes em meus filhos.
Respostas que a vida nos dá, antes tarde do que nunca. Eu me encontrando.
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