O jeans e as gerações

Lembro, faz um tempo li um texto sobre tendências de mercado. O autor queria correlacionar como as diferentes gerações e relacionam com produtos, às vezes os mesmos produtos porém de forma diferente.

Ele usou como referência o jeans. E falava o seguinte. Para a geração da década de setenta o jeans estava associado com liberdade devido a sua utilização nos festivais de rock e outras atividades que tinham a ver com a juventude. Indiscutivelmente o jeans foi a marca desta geração.

O autor seguiu no raciocínio e postulou que para as gerações que sucederiam as da década de setenta, portanto seus filhos e netos, o uso do jeans seria banalizado. Partia do principio que o jovem por natureza quer se dissociar de seus pais, tanto em pensamentos como nos usos e costumes. Logo, para o autor, o jeans estaria fadado a desaparecer. E vejam que está quase procedendo este estudo. É só observar que especificamente o jeans como vestimenta para o jovem só se for do estilo rasgado, desgastado, como se fosse um ato de rebeldia usá-lo.

Vendo bem...

Esposa no hospital de olhos fazendo cirurgia de cataratas. Uma amiga saiu com essa:

“Agora o Renato que se cuide porque a esposa vai enxergar longe”.

Eu respondi com essa:

“Enxergando bem, ela agora verá com que homem lindo, sexy, maravilhoso está casada”.

Perdi a amiga, mas não perdi a piada.

Tempos modernos

Indiscutivelmente vivemos a era das redes sociais. Considere redes todos os canais de comunicação que a internet nos proporciona. 

Os veículos de comunicação tradicionais que conhecemos estão desintegrados. A maior prova disso do que escrevo é que esses meios antigos aderem as mídias eletrônicas como forma de se manterem vivos.

Ficou muito fácil e prático gerar e difundir conteúdo. Basta um celular e um acesso a internet. Daí temos uma infinidade de geradores a respeito do mesmo assunto. Quando no passado tínhamos apenas alguns canais de comunicação para fazer isso, hoje temos milhares de pessoas que assumem esta função.

Basta vocês verem a quantidade de filmagens que aparecem diariamente sobre assuntos diversos em vários canais da rede. Toscos em termos de qualidade, mas muito atuais em termos de tempo de divulgação.

Daí entra aquele conceito se o Zé da esquina filma um acontecimento às oito horas da manhã e podemos vê-lo às oito horas e cinco minutos porque esperaremos para assistir o jornal das vinte e trinta?

É o Zé da esquina vencendo a Rede Globo.

Agenda do dia:

Manhã. Plantão na imobiliária.
Tarde. Trabalho fotográfico, reportagem.
Noite. Viagem turismo.

E ainda assim encontrar tempo para escrever no blog. A única atividade que não rende $$$ é a que mais gosto. Escrever. Difícil ser o homem dos mil instrumentos. 
Bom fim de semana a todos.

Minha fama de cantor

Quem me conhece a mais tempo sabe do meu gosto por cantar. Tudo começou com o antigo karaokê que depois virou videokê. Fato que eu me aproveitando de dons familiares me tornei um amante da cantoria.

O fato de cantar rendeu em minha vida boas histórias. Uma vez, acompanhado de minha então esposa, num bar, uma moça me pediu para cantar uma música de sua preferência. Cantei e quando estava saindo do palco em sinal de agradecimento a moça me beijou a boca. Sorte que minha esposa não viu, senão seria o fim de minha insipida carreira. 

Em outra oportunidade para um casal que brigava por motivo de uma traição inventei de cantar a música Depois do Prazer, cuja letra começa assim: “Estou fazendo amor com outra pessoa...”. Foi o maior climão.

Estas situações são inesquecíveis pelas lembranças engraçadas que trazem, mas o que poucos sabem é que eu me inscrevi para cantar no “The Voice +” e fui selecionado para a segunda fase. Fiz minha inscrição enviando um arquivo de áudio em seguida me pediram para enviar um vídeo. Mandei e ficou só nisso, um muito obrigado e a promessa de ser chamado uma próxima oportunidade. Esse o limite de minha fama como cantor. 

3 coisas muito banais que me irritam profundamente:

1 – pessoas que conversam com animais 

2 – pessoas que não marcam mensagens lidas no Whatsapp

3 – erros ortográficos 

Ouvidos de mercador

Temos um software de gestão comercial na empresa chamado de CRM (sigla do inglês Customer Relationship Management). Diariamente ele me envia os contatos das pessoas que entraram nos sites atrás de algum de nossos produtos.

Esses possíveis clientes são chamados de “prospects”. Eles fazem cadastro e deixam seus números de celular e e-mails para poderem acessar as páginas. De posse destas informações entro em contato com eles. Faz parte do ciclo de vendas da empresa.

Esse processo inicia uma relação de contato comercial e o interessante é notar como as pessoas se comportam diante de um primeiro contato. A grande maioria nem responde, são os especuladores, uma pequena quantidade de pessoas que estão realmente interessadas retornam com dúvidas a respeito do assunto, e uma minoria responde na grosseria.

E nestas horas, quando os mal educados aparecem, lembro de uma lição de minha mãe que era comerciante e dizia: “Ouvidos de mercador e um sorriso nos dentes”. Ela queria dizer, entra por um ouvido e sai pelo outro, ou só ouça o que interessa. Não afeta o meu dia. Aliás, grosseria fortuita diz mais a respeito de quem emite do quem ouve a grosseria.

Na palma da sua mão

Indiscutivelmente passamos por uma revolução. No futuro esses tempos serão estudados como hoje falamos da revolução industrial ou a idade média.

Passamos por uma gigantesca mudança do nosso modo de viver.

Perceberam que o presencial está em desuso? Todas as atividades que exigiam presença física estão mudando para o ambiente virtual. Audiências judiciais são realizadas remotamente, sem a necessidade dos advogados estarem no fórum. Reuniões são realizadas remotamente. Consultas médicas a até cirurgias são feitas a distância.

Tudo está na palma de sua mão. Quer comer, comprar, reservar, conversar, aprender... Tudo está na palma de sua mão. Tudo na tela de seu celular.

No contrassenso de tudo isso chegará o dia em que o ser humano se enjoará de inteligência artificial. Aí quem estiver preparado para  interagir com o ser humano levará vantagem. 

Eu e o Whatsapp

Quem me conhece sabe de minha aversão aos grupos de Whatsapp. Minha esposa faz até piada com essa particularidade. Diz ela:

“Renato entrou no grupo. Renato saiu do grupo”.

Quando quer se referir a minha resposta quando me incluem em qualquer grupo.

E quais minhas razões para agir desta forma?

Primeiro; acho que se for algo importante que tenham a me falar, que venham no direto.

Segundo; que em todo grupo tem um chato e um sem noção que ficam mandando mensagem de bom dia, boa tarde e boa noite ou aquelas piadinhas toscas e de mal gosto. 

Só aqui no trabalho de corretor tem 4 (quatro!) grupos de Whatsapp, sendo que apenas um é para assuntos importantes, o restante é pura baboseira.

Então o que faço?

Ou saio, ou silencio para não ter o celular apitando e cheio de idiotices.

Outra bizarrice que acontece com esta rede é a seguinte... Tem um grupo geral e a partir dele começam a criar sub grupos. 

Mais ou menos assim: Um grupo geral das professoras. Aparece então um sub grupo das professoras que querem falar mal da diretora. Em seguida um outro sub grupo das amigas que querem falar mal de uma amiga. 

Está justiçado minha postura?

Fim do bujão

Ontem recebi minha Air Fryer. Instalei, estudei, fiz testes e usei. Perfeita.
Portanto, estava observando, minha cozinha está praticamente toda dependente da eletricidade. Vamos lá: fogão de indução, panela de pressão elétrica, torradeira e agora a Air Fryer.

Resumo da ópera; o bujão de gás que, em média, dura um ano, passará a durar cada vez mais. Isso que só uso o forno a gás para fazer um tomate confit que adoro colocar em meus sanduíches. Sinceramente, creio que já vale a substituição por um elétrico.
Será o fim do bujão na minha vida.

E como foi minha experiência com o brinquedinho novo?
Batatas fritas não ficaram iguais aquelas feitas no óleo. Hambúrguer ficou perfeito, misto quente também. Aguardem novas receitas.  

Homens, mulheres e cabelos

O assunto hoje é cabelo. Todos temos. Alguns mais, outros menos, bem menos. Estava observando o uso do cabelo tanto nos homens como nas mulheres e cheguei a uma conclusão interessante.

Já observaram que as mulheres na sua maioria usam cabelos longos, e poucas usam cabelos curtos no estilo masculino?
Os homens em número bem maior usam cabelos longos como as mulheres. Tem homem de coque, tem de rabo de cavalo, de tudo que é jeito.
Qual  razão faz os homens adotarem esse estilo feminino e o contrário não?

Será que para uma mulher assumir um visual masculino é difícil?
Seriam o estilo dos cabelos o símbolo máximo da feminilidade?
Vou ficar quieto senão logo as feministas irão tomar isso só para elas e os meninos ficarão sem seus estilos modernos.

Eu nunca

Tem várias letras de músicas românticas que falam em "sofrer por amor". E pensando na situação me veio o questionamento: Quem nunca?

E de bate pronto respondo: Eu nunca.Acreditem. Nunca sofri por amor. Esta de curtir uma dor de cornos por gostar de alguém sem ser correspondido nunca senti. E olhem que tenho experiência em relacionamento; do pior ao melhor.

Ah tá! Poderá pensar quem conhece minha estória. 
Um divórcio necessariamente não te trás dor de corno? 
Não! Te trás dor de cabeça uma vez que ele é a coroação de uma relação danosa, que nunca deveria ter acontecido, e por isso acaba.

E as letras das baladas românticas ficam apenas no balanço da música e na harmonia dos versos já que falam muito pouco em relação aos meus sentimentos. 

Segurança mínima

Quando digo que o nosso país não é sério tem fundamento.
Querem a confirmação?
Vejam a notícia de capa de um site:
“Em Mossoró dois presos fogem de um presidio de segurança máxima”.

Segurança máxima?
Imaginem se fosse a mínima?
Devem ter saído pela porta da frente, não duvidem.

Sonhos na terceira idade

A partir de uma certa idade você não sonha mais com o futuro. Sonha com o passado. Pelo menos é o que tem ocorrido comigo.
Especificamente esta noite foi incrível. Revi em sonho pessoas que já me deixaram e pessoas que há muito tempo não encontro.

Sonhei com meu amigo compadre que partiu num acidente de trânsito. Sua esposa que seguiu sua vida e a muito não encontro. Revi crianças que vi nascer e hoje são pais de família.

Sonhos com o passado fazem parte dos “ses” de nossas vidas. “Se... Se... Se...”
Sonhar é bom, seja na juventude, seja na velhice.
Saudades do meu amigo polaco. Um dia escrevo mais sobre ele.

Miojo e solidão

Com a maioria das famílias curtindo a praia no feriado de carnaval eu sou mais um homem que fica em Curitiba por questões profissionais.
Isto me fez lembrar certa vez quando encontrei dois amigos no supermercado neste período de férias. Ambos refazendo o estoque de miojo para sobreviver o período sem as esposas por perto.

Sabe que a Nissin, fabricante do miojo, deve ter um aumento significativo das vendas por conta destes períodos de férias. Eu que vou tirar uma quinzena solitário na cidade por conta das férias escolares não me enquadro nesta categoria de homem que faz miojo lendo as instruções da embalagem. Até  gosto de cozinhar e a cozinha torna-se um lugar para desenvolver novas ideias e passar o tempo.

E por falar em miojo, gosto de turbinar os que faço. Adiciono alho frito, azeite de oliva, uma pimenta suave. Fica um show. Quer provar?

Nós versus eles

Não sei qual a razão, hoje numa conversa veio o assunto de atendimento médico emergencial. Dai as comparações entre Brasil e outros países.
Lembrei do ocorrido com meu então sogro que foi ter um enfarto lá nos Estados Unidos.

Recebeu um atendimento fantástico e depois de recuperado retornou para cá. O que não falam é que teve a sorte de estar num local muito distante e só assim teve atendimento gratuito, sendo inclusive safenado. Se estivesse numa cidade maior, com certeza o hospital não teria cota destinada a pessoas sem plano de assistência e seu destino teria sido o pior.

Eu, quando me acidentei, mesmo pagando plano, fui parar inconsciente em hospital público. Diga-se, fui muito bem atendido e acabei realizando todo tratamento lá tamanha a competência e atenção que tiveram comigo. O atendimento do SUS, no Brasil, se dá a “qualquer um” que necessite com ou sem filiação.

Dadas essas duas situações, reflita. Qual dos dois sistemas de saúde é melhor ?
O nosso ou o americano ?

Silogismo - o sofisma do bem

Se o sofisma te induz a um erro pela via do raciocínio o silogismo te induz ao caminho correto para chegar a uma conclusão. É um modelo de raciocínio baseado na ideia da dedução, composto por duas premissas que geram uma conclusão.

Aristóteles é o principal desenvolvedor do raciocínio silogista.
Segue um exemplo:
“Todos os homens são mortais. Antônio é homem. Logo, Antônio é mortal”.

Frases e pensamentos

"As flores chegaram tarde demais". 

Frase citada no canal da Maria Rafart no Instagram, página em que ela analisa e aconselha seguidores sobre problemas de relacionamentos.

Sofismas - A série

Finalizando esta série de pensamentos sofismáticos, este é bem interessante:

“O amor é cego. Deus é amor. Logo Deus é cego”.

Vem aí silogismos. Aguardem!

Filosofando - Queijo Suíço

Já que vocês passaram o final de semana pensando em sofismas, vou passar mais um enunciado para iniciar bem sua semana.

- Queijos suíços são aqueles queijos cheios de buracos. Um buraco nada mais é do que um espaço vazio. Logo, quanto mais buracos mais vazios serão os queijos.
Então podemos afirmar: Quanto mais queijo menos queijo.

Boa semana leitores.

Filosofando - pensamento sofismático

Vocês já leram ou ouviram falar de sofisma?
Sofismo ou sofisma significa um pensamento ou retórica que procura induzir ao erro, apresentada com aparente lógica e sentido, mas com fundamentos contraditórios e com a intenção de enganar. 
Vejamos um exemplo.
“Uma baleia come apenas peixes e plantas no oceano. Logo, se quiser ficar gordo como uma baleia coma peixes com verduras”.
É verdadeiro a primeira parte do enunciado, porém a segunda esconde um absurdo que é comparar-nos com um animal de outra espécie. Assim são os sofismas.

Existem várias possibilidades de pensarmos em sofismas até mesmo nos fatos cotidianos que nos cercam. Por exemplo, estas calças rasgadas que os jovens estão usando por força da moda.

Convenhamos uma calça rasgada com aspecto de velha é mais cara do que uma calça inteira. Isto é um sofisma a ser explicado.
Ainda sobre a calça rasgada há um outro sofisma. Raciocine... Uma calça inteira não tem rasgos. Sendo o rasgo uma ausência de calça. Então, quanto mais rasgos, menos calça. Logo as pessoas estão pagando mais caro para levar “nada” para usar.

Tudo bem que seu pensamento ficou confuso, mas o fim de semana te dará tempo para você pensar no assunto. Bom fim de semana filosofando.

Frases e pensamentos

Motivacional esta:
"A lagarta se arrasta, mas um dia cria asas e voa"
Acredite