Final de semana fomos até a ilha de Santa Catarina, Florianópolis. Kátia me deu de presente um final de semana numa pousada. Praia do sul da ilha fomos parar no Pântano do Sul. Sinistro o nome, mas passa longe de ser um local lúgubre e repleto de crocodilos e abutres. Enfim, de animal mesmo só as baleias dão um show próximas à praia e ali do Mandala ao sabor de uma seqüência de frutos domar vimos o belo show da natureza.
Antes disto, cedo colocamos o pé na estrada e morro acima e morro abaixo vencemos os cinco quilômetros de trilha do Morro do Saquinho (aparece no fim da imagem postada acima). E não é que Katinha agüentou. Uhuuu!
No final da trilha encontramos uma comunidade de pescadores que vivem ao sabor da natureza, inacreditável ver pessoas que a menos de trinta quilômetros do centro de Floripa vivem em suas casa sem luz e sem água encanada, sobrevivendo às custas da extração de mariscos. Chegar até lá é mais ou menos como participar do seriado Lost, voltar no tempo. Em que pese às condições naturais que encontramos fomos muito bem recebidos. Conhecemos o senhor Adailton, artesão que habita sozinho uma das choupanas e gentilmente nos convidou para conhecer seu trabalho.
Nascido no Mato Grosso do Sul, esta no Pântano há mais de catorze anos e vive numa simplicidade monástica. De dar inveja. Ao fundo de sua casinha um córrego trás água fresca e a menos de trinta metros o mar rebate nos rochedos. Não me contenho e pergunto como é a vida naquele local sem energia elétrica. Ele me responde com uma sabedoria profunda, diz que aonde chega energia elétrica a vida estraga, porque com ela vem coisas ruins como vícios e outras encrencas.
Assim foi o fim de semana, cheio de aventuras e descobertas. Hoje cedo subo no avião, vindo para Porto Alegre, da janela vejo minúsculas e remotas localidades. Como Pântano do Sul, um lapso de tempo neste mundo globalizado. Feliz é Adailton, boa semana pra você.
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