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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Do que somos capazes

Ontem minha paixão mais antiga jogou contra o Operário, o jogo foi transmitido pela RPC para o estado do Paraná só que eu estou em Porto Alegre e pelo que sei ainda os paranaenses não conquistaram os pampas. Restou-me a tentativa de acompanhar meu Atlético por outros meios.
Fui para a internet, descobri uns sites que transmitem qualquer jogo, cliquei no link, abre uma janelinha minúscula, tipo foto três por quatro. Antes do jogo aparecem um monte de propagandas, para desabilitá-las você tem que localizar aquele maldito “x” que propositalmente é minúsculo e escondido. Quando libero a imagem o que vejo é uma imagem pequena, em baixa resolução e que se exibe aos trancos.
Segunda alternativa. Busco o site da Banda B, ao menos posso ter o áudio atualizado do jogo, e se acontecer algo importante vou para telinha maldita e com sorte conseguirei ver a imagem do lance já que ela vem com um delay de trinta segundos. Graças ao bom Deus consegui nesta operação ver o gol do Bruno Mineiro e ainda bem não teve mais nenhum gol no jogo pois a operação é desgastante.
Como a transmissão é horrível o áudio da rádio falha, abro mais uma tela no navegador e vou para uma página de jornal que descreve o jogo lance a lance. A emoção do cidadão que escreve o jogo é algo interessantíssimo de se entender. São expressões com “Ahhhhh”, “Uhhhhh”, e outras para expressar a emoção da partida. Fico pensando; fosse eu entupiria o editor com outros termos como “PQP, errou corno FDP”, mas sou torcedor talvez por isto não me contratem.
Acabou o jogo. Ufa! Goleamos o fantasma por um a zero, no Rio de Janeiro três prédios haviam desabado. Desligo tudo e vou dormir, tragédia mesmo seria perder pro Operário. 

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