Ontem à noite fui com um grupo do turismo a um jantar dançante num bairro da grande Curitiba. Me diverti como sempre, além de estar trabalhando, tive que dançar com a maior parte das passageiras. Um parêntese aqui: 94% do público do turismo é feminino da terceira idade. Então, num ônibus com 32 passageiros, no mínimo são 27 meninas. Sempre animadíssimas, diga-se de passagem.
O local do evento era a Chácara do Lagos, salão de eventos no bairro do Umbará, atrás do CEASA, quase na Fazenda Rio Grande. A comida era italiana, bem servida em buffet livre e a animação era da banda Garrafão (nome sugestivo né?) banda gauchesca excelente.
Já de madrugada quando retornava para casa lembrei de uma passagem que tivemos com um casal de amigos, Silvano e Olga. Nos idos 1990 íamos sempre a jantares dançantes na Associação Banestado. Pra quem não sabe, Associação Banestado era associação de funcionários do Banco do Estado do Paraná, que foi vendido num processo de privatização.
Sempre convidávamos casais amigos para participar dos eventos, pois os jantares eram bons, os preços subsidiados e a comida sempre muito agradável. Certa ocasião Silvano chegou para a mesa e soltou a seguinte frase: "O jantar aqui é maravilhoso, o preço muito acessível. Em compensação o que a gente gasta de gasolina pra chegar até aqui..."
Esse é o lado bom do meu trabalho, não tem tempo ruim, único inconveniente é que quem trabalha responsável por um grupo não pode beber. Iria bem uma taça de vinho, mas...
Este texto é uma homenagem ao Banestado e ao meu amigo Silvano (vulgo Moranguinho) que não existem mais. Vão deixar saudades.
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