Minha companheira, como sabem, trabalha na área da educação. Viaja bastante e longe. Então, resolvemos nos casar, mas não moramos juntos. É cada um na sua casa, e embora às vezes falamos em juntar as contas, não é esta a nossa melhor opção. Talvez um dia.
Por conta disso, nos falamos três vezes ao dia utilizando as redes lógicas. Celular, aplicativos e computadores. Juntos mesmo só aos finais de semana. Nem por isso ela deixa de cuidar de mim. Não é ciúmes nem menos insegurança. Afinal de contas, avaliem nossa idade; já passamos da hora de ter estes tipos de sentimentos. Da parte dela é por ser controladora mesmo. Então, me obrigo a passar um relatório diário das atividades e também pedir autorizações e dar satisfações das coisas que pretendo fazer. Sim! Ela também se sente na obrigação de fazer o mesmo em relação às suas coisas, afinal é um caminho de duas vias.
Recentemente o criador colocou uma vida a mais em meu caminho. Meu pequeno neto que hoje tem perto de um ano e meio de idade. Quis o destino que essa alminha habitasse o apartamento logo abaixo do meu. E crescendo, estamos estreitando cada vez mais nosso relacionamento. Como é gostoso ser avô, no meu caso "Nonno", em italiano.
Este relacionamento é tão forte que o pequeno aprendeu a identificar os barulhos que faço no meu apartamento quando vou sair. Assim, ele gruda na porta e começa a me chamar para brincar toda vez que saio de casa. Não tem como não parar e dar atenção para o serzinho.
É assim a vida. Sempre temos alguém a nos cuidar movidos pelo amor e alguém a quem prestar satisfação.
Vai dizer que isso não é bom?
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