O dia de finados amanhã me leva a pensar em assuntos pós vida.
Minha família tem jazigo no cemitério da Água Verde, construído quando meu pai faleceu, tem quatro gavetas. É assim o que podemos chamar de mausoléu da família De Luca.
Claro que pelo caminhar da vida temos ali vaga garantida, duas já ocupadas pelo meu pai e mãe. Uma minha e uma da minha irmã. Minha irmã faleceu em dezembro ultimo e por sua vontade foi cremada e isso tem me levado a uma profunda reflexão. Ser enterrado ou ser cremado?
Tanto pensei e cheguei a uma conclusão.
Eu quero ser enterrado. O que me levou a esta decisão foi a efemeridade da memória que deixamos aos nossos descendentes. Explicando melhor... Se você for cremado e suas cinzas jogadas em algum lugar, nem a referência de seus restos seus netos, bisnetos, trinetos terão.
Aquela situação; pelo menos no dia de finados irão saber que há um túmulo com o nome da sua família e quem sabe lembrarão do antepassado que passou por esta vida antes deles.
Vou avisar esposa, filhos e amigos.
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