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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Meu Habitat - Casa do Hiago

Recebi um comentário da minha amiga Delma. Suas simpáticas palavras instigam-me a escrever sobre a casa que existia no local onde atualmente tem o centro comercial em que ela trabalha. O Batel Business Center na Avenida Batel, ao lado do posto 2001.



Na casa que existia no local morava meu amigo Hiago, ele era filho da apresentadora de televisão Ed Izabel, ela tinha um programa local de entrevistas com o seu nome no Canal 12. Era muito bom ser amigo do filho da dona Ed. Nossa! E foram muitas às vezes em que por razões escolares ou por lazer acabei indo dormir na casa do Hiago. Depois da casa de meu tio na Santa Cândida estas oportunidades foram meus primeiros vôos de liberdade.


Dormir na casa do amigo tinha lá suas emoções, pois o casario era antigo, todo de alvenaria por fora, mas suas divisões internas assim como o piso eram de madeira. A madeira sofre contração e dilatação pela ação da temperatura e a noite era comum ouvirmos estalos do material que se distendia. Claro, o sacana do Hiago contava uma estória de fantasmas e outros seres o que deixavam o pernoite com um clima de casa do terror. À medida que fui ficando habitue começava a passar terror para outros colegas que dormiam lá também, naquela época não dava para pegar o celular e chamar a "manhê", então o negócio era enfrentar seus medos e as sacanagens que fazíamos.


Depois de muito tempo soube que meu amigo Hiago estava estudando para ser biólogo marinho, dona Ed deve ter caído na aposentadoria, a única coisa que permaneceu daqueles tempos do casarão são os fantasmas. Dizem os porteiros do Batel Business Center circulam livremente pelas salas do edifício. Cuidado Delma!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Meu Habitat - Rua Costa Carvalho


Rua Costa Carvalho. Ela terminava na portaria do Juventus, sede esportiva. Por conta da quebra do clube no acordo com a prefeitura e para auxiliar no desafogo do transito urbano ela foi unida, cortando o terreno do antigo clube ao meio.



Tive grandes amigos que moravam na Costa Carvalho. A Titá e seu irmão, figuras divertidas, meu grande amigo Adam morava na primeira casa branca que se vê na imagem, filho do cônsul da Polônia ao término da missão do pai sumiu, evaporou na Europa. Tentei localiza-lo, dizem que trabalhava como tradutor para TV polonesa. Entrei em algumas festas na sombra do Adam por conta daquela carteirinha de corpo diplomático. Coisas da mocidade.


Indo no sentido da pracinha do Batel morou a Kátia com sua família, que na época lamentávelmente eu não conhecia. A casa de sua família depois de vendida para tornar-se clinica médica jaz abandonada, triste lembrança de um tempo bom. Por estas bandas circulavam os membros da turma da Carmelo, gang de filhinhos de papai metidos a terroristas que nunca ganharam uma parada dos maconheiros da Praça Espanha. Eu, desde cedo, mantendo minha posição de neutralidade não pertencia a nenhuma destas facções sanguinolentas.


A Rua Costa Carvalho, ao se transformar em binário, passou pela mais agressiva transformação, perdeu suas vastas calçadas em detrimento de asfalto. É a turma da Carmelo perdendo espaço para a turma dos carrões.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Meu Habitat - Colégio Julia Wanderley


Colégio Julia Wanderley, ou Escola Estadual Professora Julia Wanderley. Todos os dias quando abro as cortinas visualizo as crianças que caminham para a escola. E saber que um dia eu também estudei lá.



Idos de mil novecentos sessenta e oito, e lá estava o pequeno Renato de avental branco indo para a escola. Uma época em que a escola pública ainda não estava sucateada e competia de igual com e rede particular. Lembranças memoráveis. Em especial algumas coisas que ficam gravadas na memória.
Uma delas as professoras, tínhamos duas por classe. A professora Rosely era a titular e a Yara a auxiliar. Yara, na moda, usava mini saias de couro deixando à mostra suas pernas para delírio da molecada.


Logo na metade do primeiro ano em que estudava no Julia perdi meu pai, tenho na memória a maneira como me tratavam depois do ocorrido, com oito anos não se entende muito de perdas e ganhos na vida, mas esta situação marcou. Ganhei um premio pela venda de uma rifa. Uma bola, e eu que não jogava nada de futebol passei a ter lugar garantido no time. Afinal era o dono da bola. Bela lição de poder.


Estudei no Julia por dois anos. Já no final do antigo “Primário” fiz o exame de admissão e pulei a quinta série, passei para o “Ginásio”. Fui estudar no Colégio Lins de Vasconcelos, em regime de semi-internato  lá pereci por longos oito anos, mas isto é assunto para outro dia.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Polícia para quem precisa



Querem um exemplo de policia eficiente?

Acompanhem o caso do assalto à lotérica ocorrido no ultimo dia quatro, aquela que fica ao lado da antiga sede da Polícia Federal, na Dr. Muricy. No assalto morreu um policial federal que lamentavelmente estava no recinto e tentou uma reação.


Bastou um policial ter morrido que a ação policial foi eficiente e rápida. Em menos de quarenta e oito horas (conforme reza a cartilha dos seriados policiais americanos) todo o crime estava solucionado com assassino e comparsas na cadeia, pobre destino, porém merecido destino. Hoje, abro os sites de notícia e vejo mais uma nota sobre o assunto, ontem prenderam uma funcionária da lotérica que participou co
mo informante do mal logrado assalto.


O que pretendo dizer citando este exemplo é que temos dois problemas a serem resolvidos para que tenhamos uma eficiente segurança pública. O primeiro é que nossa polícia é ruim, péssima, mal equipada, etc., enfim, tudo o que sabemos a respeito, e isto se reflete na execução de seu trabalho. Casos mal resolvidos e consequentemente bandidos soltos.
O mais grave é o que se comprova agora. A bandidagem ciente desta situação não respeita a lei e a ordem por ter certeza que o aparelho policial é débil. Por isto presenciamos diariamente eventos absurdos acontecendo em nossas cidades. É mais do que a certeza da impunidade, é convicção de que não existirá cobrança pelo ato ilícito praticado.


Não sei por que “cargas d´água” (expressão arcaica esta) a polícia federal entrou nesta parada, se por corporativismo ou se obrigação, mas como ela é muito bem aparelhada e treinada para azar dos meliantes foi muito fácil solucionar o crime o que comprova que se todos os casos fossem atendidos com e mesma eficiência a existência da polícia seria, por si só, um fator de redução da criminalidade.

Meu Habitat - Hospital da Cruz Vermelha



Localizado na esquina da Vicente Machado com a Capitão Souza Franco esta o Hospital da Cruz Vermelha Brasileira (HCVB). Uma entidade internacional de assistência e socorro por muito tempo atua no mundo inteiro em grandes catástrofes e conflitos. Outrora as suas enfermeiras saiam à rua com seu uniforme, um avental branco, sempre bem engomado, com mangas cheias, laçarote grande atrás e na cabeça aquele chapeuzinho característico com a tradicional cruz vermelha bordada.


Este hospital até dois anos atrás estava parado no tempo devido a sua finalidade e suas deficiências financeiras. De repente associou-se ao grupo da Universidade Positivo que necessitava de um hospital escola para seus cursos na área de saúde (note na imagem à direita aparece parte do prédio). A entidade renasceu. Rapidamente construíram um novo bloco com clinicas, enfermarias e apartamentos, fato que complicou ainda mais a movimentação de pessoas no bairro.


De qualquer forma não podemos reclamar, pois seu pronto socorro fica a pouco mais de cem metros de casa, o que favorece o atendimento em caso de necessidade, é quase como um “PS” particular, se é que se tem vantagem nisto. Meu pai, pelos idos de sessenta e oito quando morreu, foi levado até o hospital da Cruz Vermelha pelos visinhos, nada puderam fazer e o perdemos. Mas eram outros tempos e a própria medicina não era tão avançada assim a ponto de socorrer um paciente com enfarto. Provavelmente uma das ultimas pessoas que o meu velho tenha visto foi aquela enfermeira e seu tradicional chapeuzinho com a cruz vermelha. Um dia confirmarei com ele.


Eu sinceramente não pretendo ver ninguém de chapeuzinho com uma cruz estampada me olhando de cima para baixo e qum sabe dizendo: "Este já era". Alias não quero me ver nesta situação tão cedo, espero mais um cincoenta anos para pensar na questão.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Meu Habitat - Sociedade União Juventus


Inaugurando a série: “Meu habitat”, estou postando a imagem da Sociedade União Juventus. Você dirá: “Esta louco Renato? Cadê o Juventus?”

Pois é amigos, a foto é de onde era o Juventus, hoje transformado em supermercado Angeloni.


O Juventus foi um local importante em minha vida, foi lá, por exemplo, que minha mãe descobriu que eu roubava o carro dela e por conta disto foi lá que eu quase levei umas porradas dela. Muitos bailes de carnaval, quando carnaval se pulava em salão, e o povo andava círculos como num ritual indígena. Saudades da coxinha do bar do bosque, a coxinha a qual me refiro não é uma pequena torcedora do rival, era uma coxinha de galinha maravilhosa da qual nunca mais encontrei igual. As discotecas de domingo à tarde nos embalos de Jonh Travolta e os primeiros amassos nas meninas com perfume de almiscar. 
Ah, quantas horas passei sentado nos bancos do parquinho enquanto as crianças brincavam. Teve a fase da escolinha de futebol do Luciano, e como todos os pais ficava eu ali olhando os moleques se divertirem sob o comando do professor Lanzoninho.


O Juventus acabou, faliu. Mais do que vítima de uma administração fraudulenta ele sucumbiu porque o conceito de clubes na vida moderna acabou, quando todo mundo fica em casa para se proteger da violência estes espaços foram sendo ocupados por outras atividades. Hoje, o majestoso terreno do clube na alameda Carlos de Carvalho foi dividido ao meio. Numa metade um supermercado, na outra um futuro centro comercial. No meu coração apenas as boas memórias. Boa semana.

Eu Recomendo

Quase na esquina da Capitão Souza Franco com a Carlos de Carvalho onde no passado já foi um cachorro quente abriu um comercio interessante no que diz respeito à área de alimentação. Chama-se Sabor do Mar, é uma loja do que popularmente poderíamos chamar de “gordurames”, ou como diz Luciano “banhólis”, porém com uma característica que a diferencia e como o nome diz, são salgados com recheios de frutos do mar.

Pastel de camarão, bolinho de peixe, pastel de siri e uma dezena de outros pratos e lanches no cardápio. O preço médio de cada salgado é de cinco reais, outros pratos a partir deste valor.

Eu fui eu recomendo. Selo de aprovação Renato De Luca para esta opção.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Filosofando sobre o Twitter

Confesso que ainda não entendi muito bem para que serve o Twitter. Na verdade creio que só serve para te deixar ainda mais preso ao computador.



Já fiz algumas experiências com o meu, comecei a seguir alguns famosos, tentei mandar algumas mensagens a eles e nada aconteceu. Alguns twitter de agências de noticias atualizam fatos momentaneamente, porém a limitação de caracteres deixa o assunto truncado, e você, se quiser maiores informações, tem que ir atrás do complemento.


Ficar postando informações de meus afazeres cotidianos, sinceramente, não é de meu interesse. Tipo: Acordei! Ou ainda: Ai que dor de barriga!

O Twitter penso eu é um blog para quem não o que dizer ou é, no mínimo, tímido. Eu prefiro espaços maiores, aonde eu posso expressar-me profundamente sem limites de caracteres. Posso por tal razão até falar mais besteiras, mas não preciso me preocupar se meus seguidores estão conectados, se alguém esta lendo o que escrevo. Já, aqui no blog, vem quem deseja saber o que escrevi.


Pausa para o fim de semana. Um grande abraço amigos leitores.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Surreal interesante

Mergulhando novamente no mundo da fotografia coloco-me a estudar velhos manuais. Revirando o baú de um passado bem próximo, mas totalmente detonado pela tecnologia digital encontro uma série de filtros de efeitos especiais da linha Cokin. Comecei a brincar com eles na máquina digital. Todos os efeitos que estes filtros oferecem qualquer Photo Shop chinfrim faz. Porém, sempre é interessante brincar com imagens e o resultado esta aí.



Capturei a imagem abaixo ontem, nem estava chovendo para gerar um arco íris. O efeito ficou interessante. Bom dia.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Chilly Beans

Quem não assistiu ao Programa do Jô ontem perdeu de conhecer o cidadão chamado Caito Maia (nome fictício), o cara é o dono da marca Chilly Beans que esta em todos os shoppings com quiosques vendendo óculos e relógios descolados.



Figurinha carimbada, ex-candidato a pop star numa banda de rock conta como começou seu negócio trazendo dos Estados Unidos duzentos óculos comprados de um camelo local. Vale a pena, com certeza no You Tube ou no site da Globo você encontrará a íntegra da entrevista.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Provérbio francês.

“Conforme a vida que leva, um homem pode morrer velho aos trinta ou jovem aos sessenta.”


Imagem do "paredão" da Visconde de Guarapuava, atrás dele está o resto da cidade.


segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Que falta me faz o indicador.

Bom dia! Segunda corrida. Só a noite consigo postar no blog. Com muita dificuldade é claro. Ontem quando saía do carro da Kátia tranquei o dedo indicador na porta. Esta uma batata, sem contar a noite de sono que perdi por conta da dor. Estranho é digitar tendo que preservar o dedo do toque na tecla.

Vou ficar um bom tempo com a unha pintada de roxo. Simpático, né?


Mas nada que estragasse o inicio da semana muito bom, excelente. Grandes e ótimas novidades à vista, amigos. Terei imenso prazer em avisá-los quando for possível.


Para aguçar sua curiosidade estou postando foto do Tyson. Singular como sempre, adotou um coelho como amigo. E tentem tirar o coelho dele pra ver o que acontece.


Grande abraço e boa semana a todos.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Dia do professor

Parabéns professores!
Parabéns professoras!
Parabéns professoras do jóinha!
Parabéns Kátia!


Hoje é dia dos professores, sem uma que te ensinasse a ler você não estaria lendo este post.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Casa na praia



Como bom blogueiro além de escrever acompanho outros blogs interessantes. Tem um que sigo o blog “Com o saco cheio”, (http://comosacocheio.blogspot.com/) que é mantido por um delegado aposentado que mora no litoral, no seu ultimo post ele descreve a situação do litoral no feriado falando sobre seu estado caótico. Faz anos que ouço, leio e falo sobre este assunto (alias cansei de falar), sempre será da mesma maneira. Eu coloquei em mente que no litoral paranaense o que interessa é a minha casa. Lá, dentro dela, posso realmente relaxar, na verdade aquilo é um hobby, dá muito mais trabalho do que prazer, mas é bom. A melhor definição para casa na praia é aquela que a compara a manter uma amante. Dá o dobro da despesa pela metade do prazer.



Minha casa na praia tem um vínculo forte comigo, foi um objetivo de vida muito desejado e conquistado. Guardo
memoráveis lembranças do desenvolvimento de meu filho Luciano, ele, acredite, talvez tenha sido um dos últimos “piás” curitibanos criado solto pelo fato de todos os finais de semana de sua infância ter passado no litoral. Soltou pipa, jogou bola, usou cetra, e tantas outras brincadeiras que os meninos urbanos não fazem mais. Sua ligação com o mar permanece até hoje pela pratica do surf. Adoramos nossa casinha na praia.


Atenção para a frase: “Adoramos nossa casinha na praia”, não confunda com: “Adoramos nossa casinha de praia”. Casa na praia denota que temos um lugar que é nosso, que amamos e prezamos pelo conforto, já casa de praia indica um lugar que serve para ir esporadicamente, com coisas jogadas e cheirando a mofo. Por isto mesmo nunca alugamos nossa casa, pois nela reside nossa identidade, não se trata de um lugar de paragem como diriam os mais antigos, é o nosso canto. Eu andei meio desapegado dela, bastou este final de semana prolongado em que reviramos a casa ao avesso para que voltasse todo o prazer que sempre tive por aquele lugar. Continuará sendo ali que vou terminar meus dias, não importa a praia, a estrutura, os preços do supermercado.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Resgate - Evento

Bom dia. Leitores.

Viram o resgate dos mineiros no Chile?


Pois bem, eu estou indignado. Tornou-se um evento de mídia, políticos tirando seu proveito a única coisa que faltou foi um bom patrocinador. Já imaginou a chamada: “Este resgate é um oferecimento de Amanco.”.


Eu fiquei injuriado os caras presos saíram todos barbeados, devem até ter tomado banho antes da subida gloriosa. Imaginei eles sendo resgatados aos pedaços, sujos, barbados, bem no estilo cinematográfico. É por isto que reforço minha tese de evento de mídia padrão “plim-plim”.


Se pensarmos bem os mineiros estavam numa boa na toca do tatú. É muito melhor ficar preso a setecentos metros de profundidade sabendo que tem um mundo de pessoas trabalhando para tirá-lo de lá do que ficar em qualquer penitenciaria brasileira sabendo que tem um mundo de gente querendo que você permaneça lá. Para sempre.


Teve mineiro humorista, saiu da toca entregando pedras que trouxe numa bolsa, teve outro que jurou casar-se em seu resgate. Lá o aguardava sua noiva vestida, pronta, neste caso podemos dizer que o homem saiu de um buraco e entrou em outro.


Sinceramente, eu gostaria que o ocorrido tivesse sido em nosso país. Na saída do buraco do tatú estariam posicionados um trio elétrico com Oludum e Ivete fazendo o maior festerê. A ação seria atribuída a um milagre de Nossa Senhora Aparecida. A rede Globo teria exclusividade na cobertura. O mandatário maior lá estaria à receber os resgatados a quem abraçaria entusiasticamente com uma camisa do Corinthians, de lá iriam todos para um churrasco. E por fim em seu discurso pediria seu voto para a companheira Dilma.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Tinturaria Google

Incrível. Quanto mais utilizo o Google, mais acredito no que disseram certa vez de qual a seria a tradução da palavra Google. Lembro que falaram que a tradução mais apropriada para o termo seria Deus. Claro que a comparação é um absurdo, mas posso desafiar você a procurar qualquer coisa sobre qualquer assunto e ele encontrará uma referência.

Semana que vem tenho compromisso social e precisava dar um trato no “costume”.


Você perguntará o que é costume?
Eu explico. Entendido de moda que sou descobri que há uma diferença entre terno e costume. Terno é composto de calça, paletó, camisa, gravata e colete, costume só de calça e paletó, camisa e gravata. Fala a verdade mudou sua vida saber esta diferença?


Voltemos ao cerne da discussão, o Google. Resolvi pesquisar no que consistia a lavagem a seco de roupas feitas nas lavanderias, pois pediram muito caro para processar a limpeza de meu costume. Não é que encontrei tudo a respeito do assunto. Que produtos usar, como fazer, processo, etc...etc...etc...
Acabei por encarar o desafio e fiz eu mesmo a limpeza, é muito mole. Precisa diluir solvente (Varsol) em água na proporção de cinco para um (cinco de água para um de solvente), aplicar sobre a peça com spray e passar um pano suave até tirar o excesso, depois pode por na secadora para secar por uns quinze minutos sem muita temperatura. Ao passar é bom usar um produto tipo Passe Bem, ou uma formulação que aprendi na TV que é a seguinte: 200ml de amaciante, 200 ml de álcool, e 600 ml de água. Assim o cheiro do solvente vai embora.
Mais um pouco eu vou concorrer com o site da Ofélia. To ficando bom nisto.


De rodeio em rodeio eu vou concluir o texto do dia dizendo que primeiro; você é capaz de tudo aquilo que pretender. Segundo, tudo o que se faz de novo na vida paga-se um preço pelo aprendizado, certas vezes este preço é alto; veja, eu poderia pagar o preço de um terno, digo costume, caso desse errado.
E terceiro tá com dúvida? Pergunte ao Google.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Leminsky, sempre Leminsky

Encontrei este poema de Paulo Leminsky, como tudo o que escreveu este também é fantástico:
Bem no fundo
No fundo,no fundo,
bem lá no fundo
a gente gostaria de ver nossos problemas
resolvidos por decreto.
A partir desta data
Aquela mágoa sem remédio
é considerada nula e sobre ela
e sobre ela -silêncio perpétuo
Extinto por lei todo o remorso
Maldito seja quem olhar para trás
Lá para trás não há nada
e nada mais
Mas problemas não se resolvem
Problemas tem família grande,
E aos domingos saem todos a passear o problema, sua senhora e outros pequenos probleminhas.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

O dilema do pão de forma

Certa vez, em um dos inúmeros treinamentos que participei, aprendi a ter foco nas ações. Quando temos um problema normalmente despendemos um monte de energia para resolvê-lo pois estamos focados no problema. Fica difícil encontrar uma solução. Ao contrario se focarmos na solução fica muito mais fácil. Para exemplificar lembro que o palestrante contou uma parábola empresarial na qual a NASA, agencia espacial americana, gastou muito dinheiro buscando uma solução para que seus astronautas pudessem escrever no espaço. A situação era complicada, pois sem a gravidade as canetas convencionais não funcionavam. Puseram suas equipes para pensar e como era esperado surgiram inúmeras soluções caríssimas. Canetas com ar, oxigênio e outras traquitanas. Entre seus cientistas teve um que resolveu o problema da maneira mais econômica possível. Sugeriu que se escrevesse com lápis. Estavam todos preocupados em resolver o problema de como escrever no espaço com caneta. Mas teve um que focou na solução que era escrever.

Percebem a diferença entre focar no problema e focar na solução?


Aconteceu aqui em casa. Sempre tive uma neura com o pão de forma. Não me conformava em ter que comer a primeira e a ultima fatia fazendo um sanduíche com a fatia seguinte ou anterior, já que não tinham aquela casca característica do final e do inicio do pão. Ficava um lanche estranho mesmo porque a primeira e a ultima fatia são de tamanho diferentes do restante do pão.


Hoje no melhor estilo cientista da NASA encontrei a solução.


Eureca!


Ao abrir novo pacote de pão, tirei e reservei a primeira fatia, ela só será usada quando chegarmos na ultima que faz par em tamanho com a primeira.
Dirá o amigo leitor: E se o pão tiver um número impar de fatias?
Respondo: Não tem. Eles são cortados por uma faca automática que corta os pães sempre com o mesmo número de fatias.


Genial! E lembre-se foco nas soluções e não nos problemas, mesmo que seja para resolver um problema bem cretino como o que resolvi.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Não somos cordeiros, somos lobos

Ontem ao fim das apurações senti orgulho do povo brasileiro. Eu mesmo participei do movimento “Vamos fazer um segundo turno”. Pelas pesquisas que estavam sendo divulgadas havia uma grande possibilidade de que a candidata governista liquidasse a fatura já no primeiro turno.



Faz uma semana em rodas de amigos e reuniões corria uma campanha estilo boca a boca para direcionar o voto aos candidatos com pouca expressão de resultados, quero dizer não votar nem na primeira nem no segundo colocado das pesquisas para com isto gerar o coeficiente de votos a fim de proporcionar um segundo turno no processo eleitoral.


Conseguimos. Creio eu que os políticos, partidos, institutos de pesquisa tomaram um susto com o resultado. A meu ver tanto a campanha pelo continuísmo e a da oposição centraram suas propostas nas classes mais carentes enaltecendo uma política assistencialista que vem sustentando o atual governo. Esqueceram de nós. Políticos, partidos e pesquisas foram míopes. A classe média novamente mostrou seu peso na estrutura social.


Agora vamos ter tempo e condições de escolher com critério o nosso futuro. Não importa o resultado, mas o recado esta dado. Não somos mais cordeiros políticos, somos lobos.








Meu sobrinho neto Luigi fez uma festa para comemorar seu primeiro aninho. Olhem o bolo que sua mãe fez. Pergunto: Dentista ou confeiteira?

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Depende


Estava terminando de ler um livro, justamente na parte final havia alguns testemunhais de pessoas que praticaram as propostas ofertadas pelo autor. Uma delas era de um executivo que tinha sérios problemas com o sono, ou seja, insônia.

Ele relatou que aplicando a mudança em sua vida passou a ser o mais feliz dos insones.


Você dirá, como assim?


É que ele tinha sono leve, e os seus problemas o acordavam. Passando a ter novos hábitos ele continuou tendo sono leve, porém como sua cabeça estava novamente centrada ele acordava com idéias brilhantes e produtivas. Insônia produtiva.
É a tal da estória do copo com água. Coloque um copo com água até sua metade e pergunte as pessoas como elas vêem o copo. Alguns dirão meio vazio, outros poderão dizer meio cheio. Se você acorda para ter idéias ruins é uma noite perdida, se você acorda para ter idéias boas uma noite ganha.


Eu, por minha natureza, tenho uma visão de vida muito otimista, na verdade penso que até na derrota se ganha. Você pode levar uma rasteira daquelas, cai, se machuca, se levanta e aprende a não cair mais daquela maneira. Isto vale para tudo na vida e sinceramente acredito ser esta maneira de relacionar-me com a vida a grande motivação para acordar cada manhã com vontade e disposição.


A foto que posto hoje tem algo de inusitado, tirada no centro histórico da cidade, consegui sem querer colocar dois fuscas na mesma cena, não fossem outros detalhes poderia dizer que era uma foto antiga.